29 de dez. de 2015

Sorry.

Sempre gostei de histórias únicas, aquele que lemos e lembramos, aquela que tem coisas novas que prendem a nossa atenção, aquelas que nos dá vontade de matar a escritora por demorar para postar, e eu vim sentindo que a não faz mal, não é essa história.
Ultimamente eu vinha com uma história onde um casal seria apaixonado, trairiam, a mulher do cara morre, ele fica com culpa, a mocinha apaixonada engravida e por fim eles ficam juntos, é bom, eu não quero uma história assim.
Quero uma história para sem lembrada, por isso resolvi pausar essa história. Sim, estou ficando louca, mas não encontro inspiração para essa história, ficou algo tão monótono, algo que vocês parecem adivinhar o que irá acontecer, por isso a pausa. Talvez um dia, eu a rescreva, contando outro lado da história do Luan e da Luiza, mas sinto que esse não é o momento.
Maaaaaaas, para não falar que fui cuzona e deixei vocês, eu vim com outra história. Eu a escrevo no meu Instagram, e a Tatá me convenceu a posta-lá em um blog para ela acompanhar.
Minha história será diferente, Luan e Melissa já serão uma família formada, a enfrentar problemas, já que tem uma filha portadora da síndrome de down. Espero que vocês leiam, e não fiquem magoadas comigo, eu juro que gostaria de ir até o fim com essa história, mas não consigo.

Aqui está o link da minha nova FANFIC: http://amagiadoamorfanfic.blogspot.com.br/?m=1  . Ela também será colcoada ao lado, junto das outras. Espero que vocês embarquem nessa história diferente comigo.
Beijos, obrigada.
   Natália de Andrade. 

24 de dez. de 2015

Capitulo 45.

Narrado por Luan.

O desespero em mim era nítido, Luiza havia dado entrada o hospital desacordada é aquilo me preocupava.
— vai ficar tudo bem filho, deve ter sido uma queda de pressão.
— nada está mais ao meu favor, eu não entendo, já me levaram Julia, não me perdoaria se Luiza fosse também.
— larga de besteira pi, Luli é forte, mas acho que não houve nada de mais.
— familiares de Luiza Porfida. — nos levantamos e paramos em frente ao médico. — ela está bem, teve uma queda de pressão devido ao estresse, pelo quadro que ela apresenta isso poderia ter sido grave ao feto.
— Anh? — me engasguei com a própria saliva, Luiza grávida, não pode ser.
— creio que não sabiam — ele riu fraco — Luiza está com 10 semanas, 3 meses para ser exato.
— aí meu Deus, quem será o pai? — Jady e Bruna me olharam, e eu me mantinha quieto. — Marta iria ficar louca.
— e o tio Pedro então?
— me desculpem interromper — uma enfermeira loira veio até nós — doutora Luiza pede para ver você Luan.
— aham — a olhei perdido e a segui até aquele quarto totalmente branco. — hm, oi.
— Luan — ela sorriu fechado — você já soube?
— Ja, e bom, não estou estou preparado, mas se for meu, eu , bom, eu — ela me interrompeu.
— ele é teu Luan, não tive relações com mais ninguém ao não ser você.
— eu acredito — respondi confuso, estava confuso de mais, 2 meses atrás eu seria pai, mas era uma gravidez psicológica e eu só descobri isso após perder minha esposa, e minha melhor amiga e amante esta grávida, e eu seria pai de novo. Não entendia mais nada, imagina quando contasse essa história a alguém.
— você não vai me dizer nada? — seus olhos estavam cheios de lágrimas — eu não fiz isso de propósito, aconteceu, eu deveria ter tomado remédio, mas não me dei conta Luan.
— eu preciso pensar — sorri forçado e sai daquele quarto indo para fora do hospital. Eu iria ficar louco, ou já tinha ficado e não sabia.

Narrado por Luiza.

— como você está querida? — mamãe entrou no quarto, e eu já sabia que ela estava por dentro de tudo o que estava acontecendo, já que a mesma se encontrava com as mãos sob minha barriga.
— estou bem — sorri forçada, na verdade não estava bem, estava grávida, não queria estar grávida, ando tendo tantos problemas, já tenho Clara, e agora outro? Não estava preparada, tanto fisicamente como psicologicamente.
— vou ser avô, isso mesmo? — papai entrou no quarto com uma expressão indecifrável, e eu apenas acedi com a cabeça. — quem é o pai? Aquele seu amigo, Daniel?
— verdade querida, ou é outro? Conte-nos.
— é o Luan — suspirei como se tivesse tirando um peso de mim, e o silêncio ali me incomodou.
— vocês tinham um — mamãe o interrompeu.
— um caso Luiza? Vocês são loucos? A quanto tempo isso? Ele era casado, que absurdo!
— mãe aconteceu — senti meus olhos se inundarem novamente.
— nem esperaram o difunto esfriar Luiza — papai andava de um lado para o outro passando as mãos nos cabelos grisalhos.
— isso não aconteceu agora — olhei para as minhas mãos — foi antes.
— mesmo assim — papai me olhou e saiu do quarto, e eu me vi chorando novamente.
— quanta irresponsabilidade Luiza, foi é uma pediatra formada, o que vai ser de vocês agora? Me diz.
— eu também não sei — deixei o choro que sufocava minha garganta sair, não queria que nada disso acontecesse, me sentia culpada.
— não adianta chorar agora filha, já é tarde, daqui 6 meses vem as consequências. — senti minha garganta começar a se fechar, boa Luiza, ótima hora para uma crise. — está tudo bem? — balancei a cabeça tentando controlar minha respiração.
— pega um pouco de água para mim — disse com um pouco de dificuldade. Mamãe logo tratou de me entregar a água, o que não adiantou muito, foi bem pior.
— outra crise querida? — mamãe me olhou desesperada — cadê sua bombinha? — ela correu até a bolsa que estava sobre a poltrona procurando algo. — cadê seu pai? Se acalma Luiza, por favor — ela correu apertar o botão chamando alguma das enfermeiras.
— está tudo bem?
— por favor, me arrumem alguma bombinha de ar, Luiza tem asma emocional. — mamãe estava desesperada, mas logo Suzana, veio colocando uma masca de oxigênio em mim, o que me ajudou bastante.
— houve algo? — Luan entrava novamente no quarto.
— uma crise — mamãe passou as mãos em meu rosto — vou deixar vocês sozinhos, creio que precisam conversar — ela sorriu forçada e saiu do quarto.
— Clara estava chorando querendo você. — me preocupei — mas não precisa se preocupar, ela está com Bruna. — apenas acedi com a cabeça.
— Luan, olha — tirei aquela máscara para que pudesse falar em paz, mas Luan se aproximou colocando em meu rosto novamente.
— depois falamos disso — ele beijou minha testa.
— mamãe — Jady encontrou no quarto com Clara em seus braços.
— sua mãe nos contou que teve outra crise — ela se aproximou com Clara, que se sentou ao meu lado naquela cama.
— você está bem mamãe?
— estou meu bem — respondi com a voz abafada devido a máscara de oxigênio.
— tem muita gente aqui, não acham? — Bru entrou no quarto.
— eu já estou saindo — Luan se retirou novamente, e as meninas me olharam.
— as coisas não estão boas, não é?
— infelizmente não.

(...)

2 meses haviam se passado rápido, minha barriga se encontrava maior com o tempo, não posso dizer que as coisas estavam ótimas, pois estaria mentindo. Luan e eu, nos encontrávamos na mesma, conversávamos o necessário, e ele arriscava ir comigo as consultas, o que me deixava feliz.

— nós vamos pro show, certo?
— por mim — quis mostrar indiferença, mas não era bem assim. Além da família, ninguém sabia que estava grávida, e eu preferia assim, sem tumultos sem imprensa. Por estar no 5º mês, o ultra-som para descobrirmos o sexo estava próximo.
— Luan vai ficar louco se te ver com esses saltos.
— A tempos o Luan não se importa com as coisas que faço.
— ele gosta de você amiga.
— Não estou afim de criar expectativas igual a outra vez.
— Estão com fome? — Madrinha entrou ali chamando nossa atenção.
— eu estou — sorrindo ido a abraçar.
— vamos lá para baixo — a seguimos até a cozinha, onde havia um café para nós.
— pretende voltar quando para o consultório Luli?
— ainda não sei — suspirei — saudades das minhas crianças.
— espere a nossa princesa nascer.
— como sabe que é menina?
— e não é?
— acho que é menino — Luan se pronunciou entrando na cozinha.
— chegou querido?
— aham — ele foi até ela beijando sua testa — como vocês estão? — seus olhos pararam em mim.
— estamos bem Pi.
— está tudo bem mesmo Luli? — ele me olhou estranho porque estava com as mãos sob a barriga. O olhei admirada, fazia tempos que Luan não me chamava de Luli, quanta falta isso eu senti disso.
— estou sim, o bebê só está — fiz uma pausa — chutando.
— am — ele abriu a boca, mas logo fechou olhando-me e saindo dali.
— as coisas vão se ajeitar querida — madrinha sorriu fechado, colocando um bolo de chocolate sobre a mesa.
— eu sei que vai — suspirei pesado, pegando um pedaço daquele bolo maravilhoso.

(...)

— a tempos não fazia show por aqui — Luan dizia lindamente sobre aquele palco, onde ele realmente brilhava.
Nossa família estava ali, animados já que fazia algum tempo que não assistíamos um show seu. Para não prejudicar as coisas, usava uma roupa pouco largona, não queria que soubesse que estava grávida, não por agora.
— hoje quero prestar a homenagem a uma pessoa que se foi a alguns meses — senti a mágoa em sua voz, e o público bateu palmas — minha finada esposa sem pretextos algum, ela havia acordado bem, quem poderia imaginar o que aconteceria depois? — notei que chorava junto dele. —eu vou fazer uma coisa que sei fazer bem, e espero que vocês me ajudem. — ele se sentou em um banco ao centro do palco junto de seu violão. — com você — sua voz era suave, e ele ali com os olhinhos fechados, sabia que ele cantava com o coração — Dia após dia, fotos de nós dois
É o que me prende em você dias depois
De você partir, não estar aqui
Sentindo seus sinais, assim eu vou seguir
Todas as noites sinto alguém me cobrir
Será você?
Diz que é você
E o que me perturba, não é não te ter aqui
E sim, a injustiça de eu não estar aí
O vento traz seu cheiro e me faz lembrar
O rádio sozinho começa a tocar
Será que você tá me vendo aí de cima?
Chamando minha atenção como sempre fazia
Você mudando as coisas sempre de lugar
Tentando dar um jeito de eu enxergar
Mas hoje eu aprendi que há algo além daqui
E um dia eu vou dormir, e acordar aí
Com você.
Tudo bem, eu chorava, essa criança havia me deixando mais sensível e dramática ao extremo, às vezes nem eu me suportava, mas eu teria de encarar, não queria ser mãe por agora, mas por causa de um deslize meu e do Luan isso aconteceu, o que restava era aceitar. Eu, Luiza Guimarães Porfida seria mãe, fruto de uma traição, com o homem que amava.


Autora.
OIIIII, VOLTEEEI! Gentem, me desculpem, escrevi umas 3 vezes o capítulo e meu computador o apagou as 3, eu não me dou bem com isso! 😂
Eu ando escrevendo um chat no meu fã clube no Instagram, donzeladoluel pra que quiser acompanha-lo.
Eu estou escrevendo pelo celular, então me desculpem pelo tamanho,e pela demora.
Quero comentários, Okay? Bjs!

20 de nov. de 2015

Recadinho.

Meus amores, como vão? Me desculpem pela demora, mas é que agora em novembro vem o fechamento das notas, e vocês tem ideia do jeito que estou né? kkkkkk!
Meu computador foi pro concerto, e semana que vem vou busca-lo (porque estou atolada de trabalhos, e sem ele não rola também.), ai podem acreditar que virão mais capítulos pra vocês, já que as FERIAS estão ai!
Mas esperem só terminar novembro, okay? Beijo, amo vocês.
-Natália Andrade.

31 de out. de 2015

Capitulo 44

Narrado por Luan.

Tinha ideia o quanto diferente estava, mas também tinha a ideia de que a dor precisava ser sentida, e eu a sentia, mas do meu jeito, o que era difícil de todos entender. Estava cansado de todos sentirem pena de mim, por esse motivo me fechei a 2 semanas, não saia de casa, e beliscava algo quando minha mãe aparecia por lá.

-Luan levanta dessa cama.
-Eu estou com sono mãe.
-Nem de xumba ou mamusca me chama mais -Escutava sua voz abafada pela porta, mas tinha certeza que a mesma chorava, me sentia horrível por isso, mas esse era um novo eu.
-Vou ligar pra Luli. - Mal Bruna sabia que Luiza era a ultima pessoa que desejaria ver.

(...)

Narrado por Luiza.

-Amiga bebe isso.
-Não Jadoka, sem remédio por favor.
-Então toma esse chá querida.
-Luiza você precisa fazer um exame de sangue, isso já esta de mais!
-Já marquei consulta com a doutora Mara. -elas me olharam intrigadas- cade minha bolota?
-Alguém quer me ver? -Meu pai entrou no quarto junto de Manuella.
-Ai que coisa gostosa.
-Não se aproxima muito dela Luli, você pode está com virose.
-Não tia, a gente sabe que não é isso. -Jady me encarou feio.
-Depois conversamos sobre isso -Minha mãe suspirou e saiu do quarto.
-Me dá ela papai -A peguei, e fiquei boba. Todas as vezes era assim, ficava boba quando a via. -Ai coisa gostosa da madrinha -fiz voz infantil.
-Eu tirei foto hoje Dinda -Jady se sentou ao meu lado, e pegou a pequena mãozinha.
-Serio? Me deixa ver. -sorri animada, e Jady logo começou a me mostrar as fotografias. -Ai que coisa linda.
-Eu revelei essa daqui pra você -pela pegou o envelope dentro da bolsa, e me deu a foto. -E essa pro Luan, depois eu levo até a casa dele.
-Hm -Ultimamente evitava tocar no assunto Luan, já que a 1 mês o mesmo estava diferente. -Me passa as fotos que tirou dela?
-Aham, ainda bem que o Antônio me enviou algumas -Ela sorriu, e percebeu que queria mudar de assunto.
-Ai como eu fiquei gracinha madrinha. -Sorri ao ver a foto -Vou postar.

"@LuliPorfida : 1 mês de Bolota da Dinda *-* #Amomuito " 

-Olha isso cara -Segurei as bochechas da mesma, fazendo peixinho nela. 
-Tadinha Luli -Jadoka se fez de brava. 
-Xiu -ri. 
-Ai, olha quem ta aqui -Bruna nasceu das cinzas igual uma Fênix, e nos assustou. 
-Sua louca. 
-fica quieta -ela veio correndo e pegou Manuella no colo. -Oi coisa linda da tia. -fez voz de criança.
-Não precisa forçar a voz querida. 
-fica na sua. 
-trouxe um lanche pra vocês -Mamãe entrou no quarto com uma bandeja. 
-Não precisava mamãe. 
-claro que precisava -ela sorriu e colocou sob a cama. -eu já vou trabalhar, beijo. 
-Mais tarde passamos de lá. 
-Vou esperar -ela beijou minha testa e brincou com as mãos pequenas de Manuella. 
-Não vai trabalhar hoje?
-Só tive consultas pela manhã.
-E o Luan, Bru?
-Está na mesma -ela suspirou- Minha mãe me mandou aqui, para que pedir que você fosse lá falar com ele Luli. 
-Qual parte do "O Luan não quer me ver" vocês não entendem? 
-Não precisa ser grossa também.
-Desculpa -suspirei - não queria que fosse assim. 
-a gente sabe -ficamos em silencio por um tempo.

(...)

-Tem certeza que quer passar no Luan?
-Eba, tio Luan -Clarinha disse toda feliz. 
-Vamos lá Luli, por favor. 
-Okay -suspirei e segui até a casa que Luan morava com Jullia. 
-Mãe -Madrinha estava sentada no sofá da sala, e sua cara denunciava que a mesma havia chorado. 
-Bença madrinha -sorri forçado e me aproximei da mesma beijando seu rosto. 
-Querida -ela me abraçou. -Tenta falar com ele, por favor. 
-Eu ja volto -subi até o quarto do mesmo. -Luan?
-O que foi?
-Abri aqui, preciso conversar com você.
-Não Luiza, me deixa em paz.
-Para de agir feito criança, seja homem e abre essa porcaria logo.
-O que você quer aqui? -ele abriu a porta, e eu o notei mais magro, sua barba estava maior, sem cabelo nem se fala.
-Você está péssimo. 
-É só isso? Tchau -ele ia fechando a porta quando eu o impedi.
-Vamos conversar! -Entrei no quarto logo atrás do mesmo.
-Anda logo que não tenho todo tempo pra você. 
-Agora é assim? 
-Agora é assim sim, e ... -Clara entrou no quarto correndo, tirando nossa atenção. 
-Mamãe, a vovó Mari pediu pra eu vir ver vocês -ela sorriu -Tio Luan. -a mesma correu até ele o abraçando. -Que saudade.
-Oi pequena -O vi sorri -Muitas -ele a encheu de beijos. 
-Clarinha, deixa eles conversarem -Jady entrou no quarto com a pequena Manu nos braços. 
-Manuzinha -Luan sorriu, e se aproximou dela, ainda segurando Clara. 
-Oi dindo -ela fez voz de criança. 
-Como ela está linda. -Ele desceu Clara de seu colo, e pegou Manuella. 
-Eu trouxe isso pra você -Jady tirou o envelope da bolsa, o entregando uma foto da pequena. 
-A que graça cara - Ele sorriu. Filha da puta. Madrinha que me perdoe, gostaria de entender por que o mesmo havia mudado tanto comigo, e continuava normal com os outros. 
-Será que da pra gente continuar a conversar? -Me pronunciei depois que Jady saiu do quarto levando as pequenas. 
-Continue -ele fez cara debochada e se  jogou na cama. 
-O que está acontecendo com você, Luan Rafael?
-Estou normal. 
-Com as outras pessoas sim, mas você me trata diferente Luan, como se me culpasse com o que aconteceu. -Já chorava, sempre fui chorona, e agora não seria diferente. 
-Primeiro para de chorar -ele disse um pouco grosso. - e segundo, eu não te culpo por porra nenhuma, eu quem fui um idiota.
-Sabe quantas vezes você foi grosso comigo durante esse mês? 
-Eu sou assim Luiza, eu estou assim. 
-Não Luan, para de agir como se fosse um adolescente mimado, me sinto péssima por te amar, e ser baixa ao ponto de vir atrás de você depois de tudo que me disse.
-Vai jogar as coisas na minha cara?
-Não é isso Luan, parece criança, até a Clara é mais madura que você. 
-Luiza, não entendo o por que está aqui ainda. 
-Porque eu te amo droga! 

Narrado por Luan. 

Luiza parecia alterada, ela chorava, por um lado aquilo me deixava mal, mas não poderia me entregar, não aquele amor que fantasiamos a tempos. 
-Não queria que fosse assim. 
-Mas está sendo Luiza.
-Para de agir assim. -ela se aproximou de mim, e tocou meu rosto. -por favor. 
-Não Luiza, eu não quero -afastei suas mãos do meu rosto, e notei que ela estava gelada.
-Não me deixa Luan, por favor. -Ela ainda chorava, e estava pálida, percebi que ela começava a ficar mole em meus braços, com a respiração ofegante. 
-Luiza? Luiza! -A mesma estava desacordada. - MAMUSCA, MAMUSCA. 
-O que houve meu filho? 
-Corre, pega a chave do carro pra mim, vou levar a Luiza para o hospital. -A tomei em meus braços, e desci as escada correndo. 
Eu não poderia a perder também, não poderia, de jeito nenhum. 


Autora. 
Hello, Hello!!!! 
Como vocês estão? 
O que acharam do capitulo? Será que agora o casal fica junto? 
Luan sendo estupido, até um momento, depois o medo de a perder. Ai ai ai amor. 
Quero comentários ta? 
Beeeijos. 

14 de out. de 2015

Capitulo 43.

Narrado por Luan.

Era difícil descrever como estava me sentindo, encarava meu o espelho, e não tinha animo nem pra ir ao velório, mas ela era minha mulher. Minha mulher, havia acabado de ficar viúvo, meus olhos estavam fundos, e minhas olheiras entregavam a noite mal dormida. Meu coração estava tomado pela culpa, por toda traição que fui capaz, por não ter sido capaz de a amar de verdade.
-Luan? -Luli parou na porta e me encarou, percebi que chorava novamente.
-Já vamos?
-Sim -ela veio até mim e me abraçou, me permiti chorar mais uma vez em seus braços.
-Se acalma por favor.
-Eu não consigo entender Luli, por que Deus fez isso?
-De um jardim, quais flores colemos?
-As mais belas.
-A Jullia era uma delas -ela beijou minha testa-sua mãe está tão mal em te ver assim.
-Eu vou tentar ficar bem.
-Posta algo na suas redes sociais, suas fãs estão desesperadas.
-Não consigo Luli, não dá.
-Eu posto pra você.
-Obrigada -suspirei, olhei em seus olhos, foi ai que me lembrei que a mesma não estava se sentindo bem. - Você já está melhor?
-Já -ela sorriu fraco- Me da seu celular. -Lhe entreguei meu celular, e a mesma desbloqueou, já que tinha a digital da mesma para que ele desbloqueasse.
-Tem muitas coisas?
-Muitas, mas não precisa se preocupar com isso agora, vamos comer.
-Estou sem fome.
-Por mim? Ou até pela Jullia, ela não iria gostar de saber que você ficou sem comer.
-Esse é o problema Luiza, ela não está mais aqui, ela não vai voltar mais.-soquei a parede com raiva, do tanto idiota que havia sido com a mesma, ela me amou, e eu não fui capaz de saber meus verdadeiros sentimentos, estava me sentindo um verdadeiro idiota.

Narrado por Luiza.

A dor de todos ali era visível, principalmente a de Luan, algumas fãs que conseguiram despistar os seguranças que ali estavam, vieram até o mesmo o abraçando e falando coisas lindas, era impossível não se emocionar, aliais estava muito emotiva por esses dias, talvez minha menstruação estivesse por vir.
-Luli querida, vai comer algo.
-Depois eu vou madrinha, e levo o Luan.
-Tudo bem.-ela suspirou.
Olhei em volta, e havia varias pessoas, desde amigos famosos do Luan, até os advogados da Jullia. O calor estava de mais, me sentei ao lado de Luan ali, já que estava um pouco tonta.
-Esta tudo bem?
-Aham, por que?
-Sei lá, você está pálida. -ele passou a mão no meu rosto.-está gelada.
-acho que a minha pressão caiu.
-não comeu nada, não é?
-é -ri sem graça, e fechei os olhos encostando a cabeça em seu ombro.
-vem, vou com você até a padaria ali da esquina.
-Não dá pra sair Luan.
-Vou mandar a Bruna contigo então.
-pode ser - ele se levantou, e logo me levantei e me segurei no mesmo, não tinha forças.
- Está tudo bem com ela Pi?
-Pega água lá Bu, rápido.
-Ela está tendo uma crise?
-Não sei tia, ela disse que não estava bem -ele me sentou de novo, e mamãe abanava meu rosto.
-Toma - Logo senti Luan colocando o copo de água em meus lábios, me forçando a beber.
-Molha a nuca e a testa dela. - O mesmo fez isso com uma certa delicadeza, mesmo com a vista pouco turva, percebi que todos ali prestavam a atenção no que Luan fazia.
-Está melhorando querida? - Concordei com a cabeça.
-Eu trouxe algo pra ela comer - Jadoka chegou com um lanche natura, e uma garrafinha de suco.
-Eu vou levar ela lá pra fora, aqui está quente. -Luan colocou seus braços em volta do meu corpo, me carregando dali, papai tratou logo de pegar uma cadeira e me colocar em um lugar aberto que circulasse ar.
-Come querida-Mamãe segurava o lanche natural em minha frente, dei uma mordida no mesmo, e bebi suco para que pudesse engolir.
-Tia, vou passar mais água na nuca dela, ta?
-Isso querido, vou procurar algo para abanar o rosto dela.

(...)

-Já está melhor?
-Sim, obrigada -sorri e me levantei, indo até a sala na qual ficavam os corpos velados, já que uma oração estava prestes a começar.
-Se despeçam que já vamos fechar. - O coveiro, um pouco que estranho disse após aparecer na porta. E ali vi a dor de todos, Jullia tinha muito o que viver, assim como em Luan, a culpa dominava meu coração, não queria que fosse assim, mas felizmente ela era uma bela flor, na qual Deus quis a levar para o seu jardim.
Me aproximei de seu corpo, frio e pálido, notei que Luan me observava, ela parecia dormir, mas a única certeza que tinha, era que ela havia ido viajar sem volta.
-Pretinha por favor -padrinho chegou ao meu lado -Vá acalmar o Luan, por favor. - O olhei e ele estavam chorando sozinho em um canto.
-não fique assim meu amor, por favor.
-não tem como Luli, a culpa foi minha, Dona Priscila não me deixa esquecer isso, e ...
-não fica assim, por favor.

(...)

Narrado por Luan.

Todos já haviam ido pra casa, mas eu continuei ali, sentado em cima do seu tumulo, uma foto recente dela estava fixada ali, ela tinha uma vida inteira pela frente, mas Deus a quis levar, não sei se ao certo ela completou a sua missão dada, mas acreditava que sim. Isso só serviu pra me deixar mais confuso que o normal, já que nunca soube se realmente a amava, ou se amava Luiza.

-Até breve querida -sussurrei após terminar minha oração. Sai dali indo até a casa dos meus pais, já que minha mãe pediu para que eu passasse um tempo ali com ela.
-Vem comer Luan.
-Estou sem fome mãe -sorri forçado e segui até meu quarto, me joguei na cama assim que a avistei.
-Pi, está tudo bem?
-Por que todo mundo me pergunta isso? Que merda Bruna - já não consegui segurar minhas lagrimas -Credo Luan, eu só perguntei...
-Eu estou viúvo, me sinto culpado, me sinto péssimo, era isso que queria saber? Agora tchau.
-Estupido. -ela fechou a porta com uma certa força, e eu pude me sentir em paz.

1 semana depois.

Havia voltado para minha casa, as coisas de Jullia que estavam ali, dona Priscila havia feito questão de buscar algumas coisas para que pudesse se lembrar da filha. Já os nossos retratos se encontravam ainda nas paredes, e até nas estantes espalhadas pela aquela enorme casa.

-Alo? -Atendi o telefone sem paciência, já estava de saco cheio.
-Luan?
-Oi Luiza?
-É -a mesma suspirou do outro lado- A Manu, nossa afilhada, está nascendo.
-Serio? -Disse um pouco animado, talvez aquilo me distraísse um pouco.
-Sim - ela fez uma longa pausa - estamos na maternidade Santa Isabel, am, venha pra cá.
-Am, já apareço por ai.

Segui até o hospital, e lá encontrei quase todo mundo.

-Pi, como vai? -Bruna veio correndo até mim e me abraçou.
-Tudo bem piroca? -beijei sua testa.
-Tudo sim, Jady está em trabalho de parto, e o Lucas está lá com ela.
-A sim espero. -sorri.
-Luan querido -Tia Marta chamou minha atenção -Como vai querido?
-Bem tia, nada que a senhora tenha que se preocupar.
-Pronto, tia Le já está sabendo, e pretende vir pro Brasil logo. -Luiza entrou ali naquela sala, sorridente. -Oi Luan -sorriu ainda mais ao me ver.
-Oi Luiza. -sorri forçado.
-Esta tudo bem? -Todos me olhavam estranho por ter a chamado de Luiza, mas havia pensado durante esses dias em dar um jeito de saber quem realmente amo.
-Sim -suspirei - am, vou tomar um ar.

Narrado por Luiza.

Luan estava diferente, distante, e aquilo me incomodava, pois apesar de todo amor que tinha por ele, eramos melhores amigos.

-Ele esta diferente.
-Ele se diz bem, mas eu conheço meu irmão, ele está tão mal.
-Vamos respeitar o tempo dele.
-Teremos de o respeitar. -Suspirei e olhei o relógio que estava no meu pulso. -Hora de ir buscar a Clarinha -sorri - Já volto. -Segui até a saída do hospital, e vi Luan, sentado em um banco, perto de uma banca de jornal. -Luan.
-Oi? -ele nem se importou em me olhar.
-Está afim de ir buscar a Clara comigo? -Mesmo que estivéssemos desse jeito, doía em mim vê-lo triste.
-Prefiro ficar.
-Luan você não pode ficar assim -suspirei sentando ao seu lado. -Tenho saudades de você.
-Você não está atrasada para buscar a Clara? -Ok, ele havia sido grosso, muito grosso, mas fazer o que se o coração da gente é idiota.
-Eu...-dei uma longa pausa, mas vi que não valeria a pena. Levantei-me e fui até meu carro que estava próximo ali.

(...)

-Ela é a cara do Lucas.
-Ela tem cara de joelho.
-Clara -Bruna a repreendeu.
-Mais é uai.
-A que isso -Luan se aproximou - ela é a coisa mais linda, vem aqui ver Clarinha. -Luan a pegou no colo se aproximando de Jady que tinha a pequena Manuella em seu colo. Foi ai que percebi que o problema do Luan deveria ser eu, com todos ele agia normal, mas comigo... ...Tentei não ficar mal, mas era complicado, me sentia péssima, o cara que amo não me trata mais como antes, vai entender.

Mais 2 semanas depois...

E cá estou eu novamente, batendo na porta do quarto do Luan, na ideia de faze-lo comer. Havia saído de uma consulta as presas, já que madrinha havia me ligado desesperada porque Luan não atendia ninguém, e claro, comigo não havia sido diferente.

-Luan por favor, vamos conversar.
-Me deixa em paz Luiza.
-Pela sua mãe, ela está toda aguniada lá na sala. -Ficamos uns bons minutos em silencio, mas logo ouvi o barulho da trava da porta.
-O que você quer?
-Entender o motivo de você está assim.
-Da pra respeitar meu luto?
-Pelo amor de Deus Luan, você nunca foi assim, sabe o que é N-U-N-C-A? -Soletei as palavras.
-Sei Luiza -ele revirou os olhos.
-Parece que não sabe droga -me sentei na sua cama - O que deu em você?
-Estou normal - ele virou e costas para mim.
-Não, você não está! Quando você havia falado do jeito que tem me tratado a 1 mês?
-Eu ....me desculpa.
-Não Luan -suspirei nervosa- A culpa da morte dela não foi sua merda -comecei a chorar, odiava isso, mas fazer o que se sou de cancêr.
-Eu devia ter a amado, ter sido fiel, mas nem pra isso eu prestei Luiza, nem pra isso!
-Então quer dizer que a culpa é minha?
-Não, mas minha, por isso me deixa em paz.
-Não, você já ficou em paz tempos de mais.
-Luiza sai daqui.
-Não Luan.
-Por favor Luiza, vai passear.
-Não estou afim.
-Para de ser mimada garota - ele pegou em meus braços me arrastando para foda dali. - E vê se me esquece por um tempo. - E o eco da porta se chocando contra o batente foi algo, mas não tão doloroso como suas palavras.
-Conseguiu falar com ele querida? -Passei por madrinha, e sem responde-la fui para minha casa, só precisava de um abraço da minha pequena, e desligar-me do mundo, fingindo que aquilo nunca havia acontecido.
Me sentia uma idiota, por tudo que havia feito por ele. Nunca tinha visto Luan daquele jeito, nenhuma vez se quer ele havia aumentado a voz comigo, ou ter pego no meu braço de uma maneira tão estupida e bruta.



Autora. 
Hello, Hello. Como vocês estão? Estou tão desanimada com está fic, quase ninguém comentando, isso desmotiva sabiam? :s 
Mas, Luan foi um babaca né? Eu achei kkkkk. Mas até quando isso vai? 
Um bj.
PS: Comentem.


3 de out. de 2015

Capitulo 42.

Narrado por Luiza.

Sai o mais rápido que pude do quarto, com a ideia de ajudar os enfermeiros a tirarem o Luan dali, já que o mesmo tinha o semblante assustado.
-Se acalme, vai ficar tudo bem. -passei minhas mãos em suas costas, na ideia de lhe dar conforto.
-você promete Luli?
-Não posso te prometer nada Luan. -suspirei,e logo me levantei dali indo a cantina.
-Tudo bem, doutora Luiza?
-Espero que sim -suspirei -pega um café pra mim.
-Sim senhora. - Lurdes tratou logo de preparar meu café, em quanto tentava esfriar minha cabeça, uma culpa enorme passava por minha cabeça, eu não deveria ter estragado o casamento dos dois, não devia.
-Esta tudo bem Luli?
-Tudo sim Bubu, não se preocupa - tratei logo de limpar meu rosto.
-Não fica assim - ela passou a mão nos meus cabelos.
-Eu sei -suspirei.
-Aqui doutora.
-Obrigada Lurdes, - Pegue o café, e o assoprei na intenção de o esfriar.
-Luan me mandou até aqui.
-Ele está mais calmo?
-Sim, ele foi até a capela daqui com a mamusca.
-A sim -bebi meu café, mas o mesmo não havia caído bem. -você quer? -lhe ofereci minha xícara.
-Você não vai beber mais?
-Não me fez bem -sorri amarelo e a entreguei, indo até o banheiro.
-Amiga.
-Oi Jaja?
-Esta tudo bem?
-Aham -sai da cabine e lavei minha boca.
-Você precisa ver isso.
-Não estou com cabeça.-Saímos dali, e voltamos para a sala de espera.
-Luli? -Daniel me olhou com certa duvida.
-Dan, tudo bem? -sorri forçado e o abracei, e percebi o mesmo me abraço com uma certa força.
-O que aconteceu?
-A mulher do Luan sofreu um acidente de carro.
-a sim -ele beijou minha testa. - Já esta melhor?
-Um pouco.
-precisa ver o que é isso.
-vou marcar.
-Luli. - Luan me olhou um pouco irritado, e entendi o motivo, mas pouco me importei.
- O que foi?
-Tenta saber alguma noticia por favor.
-Já volto -Sai junto de Daniel dali, e foi até a UTI em busca de alguma informação.
-Doutor Pedro está la dentro você não vai conseguir nada agora.
-Eu sei, mas você não conhece o Luan.
-A conheço sim, Lorena não me deixa em paz.-ri pelo nariz - serio, ela fica postando as fotos que temos juntos no Fã Clube dela lá, dizendo que é exclusiva.
-Só você pra me fazer rir em um momento desse.
-Adoro o seu sorriso. -fiquei toda sem graça, e tratei logo d quebrar aquilo.
-Depois você me passa o Fã Clube dela pra eu seguir.
-Aham.
-Doutor Daniel?
-Oi Ana?
-Te esperaram na emergência.
-A obrigada - ele beijo meu rosto -até depois.
-até - fiquei alguns minutos ali, e voltei para a sala de espera.
-e ai?
-não consegui nada -suspirei e me sentei na poltrona ao seu lado.
-Luli, liguei pro seu pai, e ele vai buscar a Clara no colégio e vai deixa-lá com a sua mãe.
-Obrigada Jadoka. -encostei minha cabeça no ombro da mesma e fiquei ali até receber noticias.
-Familiares da senhora Jullia Santana. -Luan logo se levantou, e todos nós fizemos o mesmo em seguida.
-Quais são as notícias da minha filha doutor?
-A paciente não reagiu bem, após a notícia de que sua gravidez era psicológica, tento três PCR ou parada cardiorrespiratória seguidas, tentamos reanima-lá, a senhora Jullia Santana, veio a óbito. - Ele se retirou dali, nos deixando sem chão. Não esperávamos por isso.
- Por que meu Deus? - Dona Priscila se manifestava aos prantos - minha filha, por que logo ela?
-Se acalme querida - Seu Manuel tentava acalmar sua esposa, mas era possível ver a dor em seus olhos.
Senti minhas lagrimas descerem sob meu rosto, Jullia e eu tínhamos nossas diferenças, além de amarmos o mesmo homem, esperava tudo menos isso. Olhei para Luan, que e encontrava sem reação nenhuma diante aqui, podia ver o olhar de pena de Bruna sob ele, e Madrinha que diz algo em seu ouvido em quanto chorava. Jady se encontrava perplecxa, e Lucas a pedia que se acalmasse pela saúde da pequena Manuella.
-Isso é culpa sua Luan - Dona Priscila ainda se encontrava desesperada -Você não tinha que deixar minha filha sozinha, mas preferiu sair de casa e a deixar, mesmo sabendo dessa gravidez....
-Dona Priscila me desculpe - me entrometi mesmo, não ia deixar essa mulher falar isso do MEU Luan. - Ele não tinha idéia que a gravidez dela era psicológica e...
- Agora a amante vai se pronunciar, se ele passasse mais tempo com ela, ele saberia e .... - Seu Manuel a enterrompeu.
-Querida não fale de mais, você está nervosa. - O soluço da mesma era alto. - Luan me desculpe e ... - Luan saiu correndo dali, sem explicação nenhuma, madrinha me olhou e eu logo tratei de ir atrás do mesmo.
- Luan - o encontrei sentado no chão, perto do estacionamento do hospital, percebi que o choro que ele guardava la dentro, ele colocava todo pra fora aqui.
-Me deixa sozinho Luiza, por favor.
-Não vou te deixar sozinho -me sentei do seu lado, e o puxei para um abraço, e me permiti chorar junto dele.
-Por que tinha que ser assim Luli?
-são os planos de Deus Luan.
-A dona Priscila tinha razão, eu ....
-Para de besteira...
-O que a gente fez não foi certo Luiza, não foi...
-eu sei, mas, mas...
-Isso é culpa minha Luli, toda minha - ele soluçou, não tinha palavras para poder o confortar, e isso me desesperava. Passamos algum tempo ali, até que vimos todos virem até nós, menos padrinho e os pais de Jullia.
-Vamos lá pra casa?
-Vamos -me levantei do chão, e puxei Luan, que havia se acalmado um pouco.-Cade o padrinho?
-Vai ficar para ajudar o seu Manuel com a despedida fúnebre.
-Mas ela não pode ser velada assim, ela era doadora de orgãos.
-Eles sabem querido, vamos pra casa.
-não, eu vou ficar e ...
-Não Luan - madrinha se mostrou brava, o que nos assustou um pouco, já que só tinhamos visto ela assim uma vez, quando eramos criança.

flashback on

- Sobe logo Luli.
- Se eu cair Luan?
-do chão não passa.
-fica quieto max.
- é serio Luli, você não vai subir?
-LUAN NÃO É PRA SUBIR NA ARVORE - Marinha gritou da janela da cozinha, já que estavamos no quintal da sua casa, e havia um enorme pé de manga, one brincavamos todos os dias. - NEM A SENHORITA DONA LUIZA, SE VOCÊ CAIR A SUA MÃE ME MATA, E NÃO DEIXA VOCÊ VIR MAIS PRA CÁ. - Tremi na base, adorava quando mamãe ia viajar com o papai, e me deixava ali.
-Luan desce.
-Não Luli, vem aqui pra gente pegar manga verde pra comer com sal.
-Maaaaax - Bruna veio gritando toda emburrada, haviamos brigado porque ela não me deixou pentear o cabelo de sua boneca.
-O que foi?
-Eu vou contar tudo pra minha mãe.
-Fica quieta sua chata. - Mostrei a lingua para a mesma, e Luan me puxou me ajudando a subir na arvore.
- O MÃE.
- O que foi Bruna?
- O Max, o Luan e a Luiza, tão em cima da arvore. - pronto, nos desesperamos, pros meninos fora facil, já que estavam acostumados a subir ali, Luan e Max logo pularam do ultimo galho, era minha vez, o medo e a adrenlina tomavam conta de nós, e assim que madrinha apareceu na porta eu me joguei, caindo por cima do braço, e dando de cara com o chão.
-LUIZA -ela veio correndo até mim, e eu já chorava. - eu avisei, isso foi arte sua não é Luan? - ela estava brava, nunca haviamos visto a mesma assim, ela tirou o chinelo tacando na direção do mesmo, mas ele desviou. - Vem querida, a madrinha vai ver se aconteceu algo. - ela olhou brava para Luan.
No final, Luan ficou sem video-game por uma semana, e meu braço teve de ser engessado, logo que meus pais voltaram, me deram uma bronca, mas o que não adiantou nada, já que nas ferias seguintes passei com o Luan do mesmo jeito.

flashback of.

-Você vai pra casa com a gente, aquela mulher é uma louca, falou coisas horriveis de você, e da Luli também, ela teve sorte de estarmos em um hospital.
-Não liga madrinha, vamos, você precisa descançar a cabeça um pouco Luan.
-tudo bem, seguimos até o carro do mesmo, indo para sua casa.

Autora.
OI LINDAAAAAS. Como vão? Capitulo triste, com esse fashback pra quebrar um pouco. 
Vocês já tão sabendo que a Gio está postando segunda temporada de "promete que vai ser só minha?" Corram lá, vou colocar junto com as outras aqui na lateral do blog!!!
Bom, espero que gostem do capitulo. Comentem. 
BJJJS

1 de set. de 2015

Capitulo 41.

Narrado por Luiza.

Luan havia deixado seu celular cai, me assustando, no mesmo instante tratei de me levantar, senti uma leve tontura, mas mesmo assim me mantive de pé.
- O que aconteceu?
- A Jullia...
- O que tem ela Luan?
- Ela.... ela ... - Os olhos dele se inundaram, e eu já esperava pelo pior - Eu vou pro hospital.
- Fazer o que? Espera que eu vou contigo. - Logo troquei de roupa, e peguei minha bolsa sob a cama. - vamos.
- Vou ligar pro Lucas, daqui a pouco a gente se encontra lá. - Saímos as pressas, e a inda até o hospital também não havia sido demorada.
- Luan, se acalma.
- não tem como Luli - ele saiu batendo a porta do carro, e eu por desespero sai junto.
- Doutora Luiza?
- Joana - sorri forçado - pode me da uma informação. - Olhei para Luan, que estava do meu lado agoniado.
- Com o que posso ajuda-lá?
- A moça, que acabou de dar entrada aqui ...
- Jullia Santana?
- Isso, como ela está?
- foi levada a sala de cirurgia.
- A sim, obrigada. - Olhei para Luan, e abracei o mesmo. - Vai ficar tudo bem.
- ela ... ela...
- calma - suspirei - vem, vamos pra sala de espera. - O levei até lá, e não demorou muito, Jady e Lucas entraram quase voando.
- E ai cara, como ela tá?
-Na cirurgia ainda - suspirei fazendo carinho nos cabelos de Luan, que estavam sob meus ombros.
- Luan, liga pra tua mãe.
-Liga pra mim Luli, por favor. - ele voltou a chorar, cortando meu coração. - Tem de ligar pros meus sogros também e ...
- Eu ligo - suspirei - me da seu celular. - ele tirou o celular do bolso me entregando, logo me levantei indo fazer essas ligações para o mesmo.

(...)

Haviam se passado 3 horas, e nada de noticias, Madrinha tentava de todos os jeitos fazer o Luan comer, mas ele resistia, dizendo está sem fome.
- Luan come por favor.
- Eu quero noticias Luli.
- então come.
- depois.
- teimoso.
- Familiares da Senhorita Jullia Santana.
- Nós - Luan logo se levantou. Cumprimentei doutor Pedro apenas com a cabeça, e ficamos na espera por alguma noticia positiva.
- A senhorita Jullia teve algumas complicações, não damos a esperança a vocês, a pancada na cabeça que a mesma deu a prejudicou bastante.
 -Mas ela pode sobreviver né doutor? - A mãe dela se pronunciou.
- esperamos que sim.
- Minha filha estava tão feliz com a vinda do filho de vocês Luan. - O pai dela se aproximou do Luan, que tinha o olhar atordoado.
- Filho? A Senhorita Jullia não tinha nenhum filho, pelo que percebemos.
- Quer dizer que ela perdeu? - Madrinha começou a chorar, e eu me mantive intacta.
- Será que realmente ela estava gravida? Pois ela não apresentou nenhum embrião.
- Como assim doutor Pedro? - me pronunciei.
- Ela não chegou aqui com outro tipo de sangramento ao não ser o da cabeça, e pela amostra de sangue que colhemos da mesma também não apresentava que ela carregava algum tipo de feto.
- Os exames dela, está na sua casa Luan?
-Estão sim, mas ela nunca me deixou ver, dizia que era complicado de mais para eu entender.
- Será que o senhor poderia trazer para darmos uma analisada? Pois caso tenha um feto ali, precisamos ter cuidado com os medicamentos.
- Cla...claro, Bubu, você pode ir buscar pra mim?
- Aham, vamos comigo Luli?
- Não, deixa ela aqui.
- eu sempre disse que ele tinha algo com ela - escutei a Dona Priscila sussurrar atrás de mim, suspirei.
- Eu já volto Luan - me soltei do mesmo, e beijei sua testa indo com Bruna até sua casa, que era pouco frequentada por mim.
- Que choque em? - Procurávamos em todas gavetas possíveis, mas era pouco difícil de se encontrar.
- Então, estava na academia, não deu tempo nem de me trocar.
- Quer ir se trocar antes de voltarmos pra lá?
- Esses papeis não são importante?
-Acho que da tempo - abri o criado-mudo, e encontrei uma grande papelada ali. - Acho que encontrei Bru - me sentei na cama, analisando aqueles ultrassons. - Não parece ter feto aqui Bru.
- Como assim Luli? Ela mentiu pro meu irmão?
- Não sei - suspirei, e continuei a ler alguns exames. - Meu Deus.
- O que foi Luli? - ela pegou o papel da minha mão. - traduz ai.
- A Jullia estava mesmo gravida...
- Mas você disse que ..
- Psicologicamente Bru.
- como assim?
- ela criou um filho na imaginação.
- mas e os sintomas?
- isso acontece, o que torna tudo mais real. E olha - mostrei para ela outro exame - ela tem alguns cistos no útero, e pelo que o Doutor Augusto me disse, pode ter os mesmos sintomas de uma gravidez.
- meu Deus, quanta informação. - ela suspirou. - Vamos levar isso para o hospital.
- vamos - peguei os exames, junto da pasta que ali havia.

(...)

Narrado por Luan.

Minhas meninas haviam acabado de voltar, Luiza trazia uma papelada dentro de uma pasta rosa, na qual eu já havia a visto nas mãos da minha esposa.
- Val, manda chamar o doutor Pedro pra mim.
- Sim doutora Luiza, só um momento. - A enfermeira logo voltou com o doutor que havia atendido Jullia.
- Aqui estão - ela o entregou - eu dei uma analisada, sera que podemos conversar na minha sala?
- Já vai entrar de plantão?
- Não - ela sorriu forçado para mim - já voltamos. - Ela saiu dali junto com o medico, e isso me instigou.
- O que tinha naqueles papeis Bru?
- Ela logo de explica Luan, logo te explica.
- Jady, vai pra casa meu amor, a bebe deve está pesada.
- Não se preocupa tia - ela sorriu - A Mariana da Potencia está calminha hoje.
- Luan?
- Oi? - Luli apareceu na porta, junto ao medico.
- Precisamos conversar com você - Eles me chamaram até a sala da Luli, que era bem a cara dela.
- Pode falar - suspirei, me sentando na cadeira de frente a eles.
- A Jullia não estava realmente gravida.
- como assim?
- A gravidez da sua esposa era psicológica.
- Anh? - me arregalei.
- Ela construiu tudo com a imaginação dela, e os sintomas eram devido a alguns cistos desenvolvidos no útero dela.
- Mas ela ganhou peso, e ...
- Por conta do psicológico dela.
- como isso foi acontecer meu Deus? - coloquei as mãos no rosto.
- Algum problema entre vocês, talvez. - levantei minha cabeça, e olhei para Luiza, e a mesma suspirava.
- eu posso vê-la?
- não poderá demorar, ela está na UTI.
- Tudo bem - suspirei e sai dali seguindo o Doutor Pedro.
Entrei no quarto, e ela estava ali, parecia dormi, e vi vários hematomas tanto em seu rosto, quanto em seus braços.
- Por que tinha de ser assim, não? - beijei sua testa. - queria saber se você pode me ouvir. Não sei se vou ser capaz de ...
- Luan. - A olhei, Luli se aproximava da cama - Ela está tão ferida.
- Luli eu não vou ser capaz de contar pra ela. - voltei a chorar, seria doido de mais contar para Jullia.
- Você vai precisar de calma. - ela sorriu amarelo.
- Lu...an. - Olhamos assustado para a cama, e ela começava a despertar.
- Ju - suspirei e beijei sua testa.
-Cuida do nosso bebe amor, cuida - ela parecia alucinada.
- Não tem bebe amor, não tem bebe - sussurrei em quanto beijava sua testa.
- tem sim, nosso bebe, a doutora Carolina estava mentindo, tem sim - percebi seus batimentos aumentarem, não pouco, muito.
- Se acalma por favor.
- eu to bebe Luan, eu to de bebe. - a respiração da mesma ficou ofegante e um longo apito se ecou na sala.
- Luan, vem - Vi os enfermeiros entrarem no quarto, e Luiza tentar me afastar dali, não entendia o que estava acontecendo.

Autora.
Oi meus amores. 
Capitulo Bombastico pra vocês. Igual torre gemêas, POW POW POW pra todo lado! 
O que vocês acham que vão acontecer? 
Comentem.
Bjs.

15 de ago. de 2015

Capitulo 40.

Narrado por Luli.


Luan estava parado na porta com a cara mais inchada do que o normal, parecia que o mesmo havia chorado, aquilo cortou meu coração, mas não seria fraca, não hoje, já que o mesmo teria um filho daqui poucos meses.

- Por favor Luli, não me deixa.
- Luan não da, você vai ter um filho, e eu também me cansei de ser a outra...
- eu sei, mas não liga, só fica comigo, vamos ser feliz, por favor amor. - O mesmo fez que ia me abraçar, mas eu logo me afastei.
- Não Luan, não dessa vez.
- não deixa a nosso amor acabar assim.
- Amor? Acabar assim? Luan, nunca se é amor quando um só se da por inteiro, só o meu amor não seria capaz de sustentar nada.
- Mas eu te amo também - via os olhos do mesmo cheios de lagrimas, já as minhas eu nem me importava, deixava as mesmas cair, como se fosse chuva.
- Não Luan, você se acostumou é diferente - suspirei - fica com a Jullia, ela vai ser a mãe do seu filho, sua familia está começando e ....
- Luli, eu quero você...
- Luan, dessa vez não. - Já que ele continuava parado ali na porta, sem me importar a fechei na cara dele, e logo me encostei, chorando na mesma, por que isso doi tanto?
- Luli abre aqui.
- Luan, me deixa por favor.
- Vamos conversar..
- A gente já se falou o que tinha pra ser dito.
- Por favor - tudo ficou em silencio por um tempo, mas logo depois escutei os acordes do violão - O teu silencio começa a incomodar...
- Luan, não faz isso comigo. - Eu chorava feito uma criança que haviam tirado seu doce, sabia que caso ele cantasse tudo pioraria.

- O seu sorriso me faz ficar sem ar,
Conversas longas, conselhos te dei,
Já fiz de tudo e agora eu não sei.

Mas pode o tempo passar
Que eu não vou te esquecer
Mesmo que eu tente fugir
Tudo me leva a voce
Escute o seu coração
Pare de usar a razão
Vem me ver

Pra que tentar negar,
Se não dá pra segurar ?
Voltar atrás já é tarde demais.
O que eu sinto é muito mais que amor de amigo.

Você vai ver, nada vai mudar,
Nossa amizade é pra sempre
Eu prometo, meu amor, eu sempre vou te amar.
Seja como amigo ou namorado,
Eu te quero do meu lado todo dia toda hora.
Amizade de infância é assim,
Começa como amigo mas se apaixona no fim.
Só que no momento, o sentimento ta crescendo,
Deixa o medo de lado e se entregue ao momento.

Pra que tentar negar,
Se não dá pra segurar ?
Voltar atrás já é tarde demais.
O que eu sinto é muito mais que amor de amigo. - O soluço tomava conta de minha garganta, tentava de todo jeito me controlar, mas estava dificil - Luli abre aqui.
- Vai pra sua casa Luan, sua esposa com o teu filho na barriga está a sua espera.
- Só vou sair daqui depois que falar com você.
- Por favor, me deixa. - Me levantei dali indo para o meu quarto, onde Clara dormia tranquilamente sob a cama. - Por que tinha de ser assim?! - meu rosto já poderia ser comparado a uma cachoeira, já nem ligava mais em secar as milhares de lagrimas que por ali escorria.
- Tia Lui - Clara despertava um pouco assustada.
- Acalme-se meu amor, está tudo bem - beijei sua testa.
- A tia está chorando?
- Não ligue querida, só durma, você está cansada.
- Deita aqui comigo tia - ela me puxou, fazendo eu deitar ao seu lado, e a mesma se deitou em cima de mim. Ficamos em silencio por alguns minutos, a mesma estava pegando no sono novamente. - Tia, eu queria muito que você fosse minha mamãe.
- espero que em breve meu anjo, em breve - beijei sua testa em quanto mais lagrimas escorriam sob meu rosto. Estava uma mistura de sentimentos, não sabia explicar realmente como me sentia, mas acabei embalada pelo sono e dormi o resto daquela tarde.

(...)

1 mês e meio depois.

Por volta desse 1 mês e meio, dava pra se contar nos dedos quantas vezes havia visto Luan. A ultima vez foi na festinha que fizemos para a Clara, já que na ultima audiência, depois de alegar que a menina sofria maus-tratos a guarda dela finalmente ficou comigo. Foi a unica alegria que tive desde que soube que Luan seria pai.
- Amiga vai no medico!
- Não precisa Jadoka - sorri amarelo, já tinha algum tempo que vinha passando mal.
- Sua menstruação esta atrasada, e isso aconteceu com a minha Jullia querida.
- Não viaja Jadoka, você sempre soube que eu sou desregulada quanto a isso.
- Não adianta mentir amiga, fala pra mim, a sua ultima vez com o Luan, vocês se protegeram?
- Não sei - meus olhos se encheram de lagrimas - não coloca as coisas na minha cabeça por favor.
- Você tem que fazer algum exame.
- Não confio muito nos de farmácia!
- Vamos marcar ginecologista pra você pode ser?
- pode - suspirei derrotada, em quanto colocava todo meu almoço para fora. - odeio isso.
- vou te dar um remedio - Ela levantou com certa dificuldade e foi até a cozinha, logo voltou com um remedio e um copo de agua - bebe. - Tratei de logo beber.
- O que era?
- Dramin.
- sua louca, vai me dar sono e eu tenho de trabalha ainda hoje.
- Eu ligo pro Daniel, e aviso ele que você não está bem. - Ela pegou o telefone ligando.

(...)

Narrado por Luan.

- Ju eu vou pro Dudu, vai querer algo na volta?
- Não amor, pode ir sem problemas.
- Tá, te amo - beijei sua testa.
Fui o caminho todo pensando em o que falar para a Luli, sim, eu não iria para o Dudu, iria matar a saudades da minha pretinha.
- Luan?
- Jadoka, tudo bem?
- bem - ela riu - entra.
- achei que estivesse morando com o Lucas.
- e eu estou, mas é que ele foi viajar, e a Luli não estava tão bem, então ....
- JADOKA - ouvi um grito do andar de cima, e a mesma se assustou, eu logo levantei subindo as escadas o mais rapido possivel. - O que você faz aqui? - Luli estava debruçada sobre o sanitário vomitando tudo e mais um pouco.
- Esta tudo bem?
- Sim, você já pode ir embora.
- não vou te deixar aqui desse jeito, vem vou te levar pro medico!
- Não Luan, me deixa em paz.
- Por favor Luiza, copera!
- Não quero - ela vomitou novamente - sai daqui.
- não - me posicionei atras da mesma, segurando seus cabelos com uma mãe, já que com a outra eu fazia carinho em suas costas.
- Não acredito que o remedio não te fez efeito!
- Pois é.
- Amiga, conta pra ele.
- Jadoka, não!
- Contar o que?
- Jady...
- Ela acha que ... - Meu celular começou a tocar no bolso esquerdo da calça, e eu logo tratei de atende-lo.
- Oi Ju?
- Boa tarde, o que o senhor é da senhora Jullia Santana.
- O que aconteceu com a minha mulher?
- Ela sofreu um acidente de carro, e foi leva desacordada para o Hospital Manuel de Carvalho.

(...)

Tempos antes...

Narrado por Jullia.

Luan achava que me enganava, ele tinha costume de ir para o Dudu pela noite, e dessa vez iria logo apos o almoço? Acabei estranhado.
- Por que o papai faz isso com a gente amor? - Passei a mão em minha barriga, e fui me trocar. - vamos do Dudu, ver se o papai está por lá mesmo? - suspirei colocando um short, junto de uma regata. Peguei as chaves que estavam sob a copa, e tratei de fechar a casa logo, seguindo até o estudio Vip. - cara que transito! - Liguei o radio, e o CD do Luan se encontrava ali, A outra tocava, o que me fez pensar: "Sera que ele tem outra?" .
- Pare de ser idiota Jullia, ele deve ter algo com aquela sem sal da Luiza - disse para mim mesma, e senti minhas vistas ficarem embaçadas devido as lagrimas. Avancei para dar tempo de pegar os três sinais seguidos aberto, mas um motociclista acabou me atrapalhando, mas acredito que dava tempo de pegar o segundo verde.
Foi ai que então, um caminhão de alguma transportadora se chocou no meu carro, não me lembro de nada, a não ser segurar minha barriga na ideia de salvar o meu filho, o fruto de um amor entre eu e Luan.

Autora:
GENT! O que vocês acham que vai acontecer com a Jullia? E a Luli? Luan? O filho dos dois? me contem o que vocês acham!
Viram, nem demorei para postar hoje! E ainda tenho aula. Mas aula de sabado Nath?! Sim, reposições de aulas ZzzzZzzZz.
PS: Comentem anjinhos! <3 
PSS: Adorei saber que estão curiosas! Sou malvada! kkkkkk desculpem-me pelo tamanho também! 


13 de ago. de 2015

capitulo 39.

Dedicado a Tathi e a Luiza, obrigada de novo meninas! <3

Narrado por Luan.

Jullia me olhava com uma cara mortal, Luli não ficava atrás, procurava uma saída, mas seria dificil.

- Perdeu a lingua Luan Rafael?
- Não minha loira - ri pelo nariz - Eu só ia perguntar pra Luli quando ela entra de ferias?!
- A claro - ela revirou os olhos - e não dava pra perguntar depois?
- É que ...
- Ju, a mãe pediu pra eu te chamar, ela .... - Bruna nos olhou - atrapalhei algo?
- Não - Luli sorriu amarelo - Eu ia te chamar agora, vamos dançar!
- Vamos - Bubu a arrastou até a pista de dança.
- O que foi?
- Nada Luan Rafael, nada. - Jullia saiu dali batendo o pé, a segui com os olhos, é Luanzera, ta foda meu fio, tá foda!

Narrado por Luiza.

- Você me livrou!
- Percebi, mas minha mãe chamava mesmo a Ju.
- Ela ficou toda paranoica, eu hein.
- Claro né? Até eu ficaria!
- Menos Bruna - ri sem graça - Onde eu estava com a cabeça quando aceitei isso tudo?
- No Luan.
- Me erra sua chata!
- Então Shopping amanha?
- Se eu puder levar a Clara - sorri.
- oba - ela bateu as palminhas animada. - A Bruxa velha deixou?
- deixou - ri do apelido que ela havia dado.
- a gente pode aproveitar e escolher nossas fantasias, que tal?
- Amiga, a gente ainda ta no começo de Setembro, espera mais pra frente!
- Quanto mais cedo, melhor.
- Depois a gente vê isso!
- Okay. - ela fez bico identico ao Luan.
- ai sua Luanzinha!
- sua chata!

(...)

- O que houve com o seu cabelo, meu amor?
- A tia Lui - Clarinha suspirou. - Vovó Vanessa disse que ele estava feio, e cortou tudo!
- Essa mulher é louca!
- Louca é apelido - suspirei.
- deixa eu dirigir?
- Pode ser - Bubu e eu trocamos de lugar, em quanto a mesma dirigia aproveitei para postar foto.


" @LuliPorfida : Tarde com as minhas meninas <3 " 

- Jadoka está reclamando que faltou ela.
- Manda ela ir beijar o Lucas e sair do celular!
- Recado dado - rimos. 
- Tia, onde a gente vai?
- No Shopping.
- Opa!!
- Essa é das minhas né Clarinha!
- Sim tia Bru!
- coisa gostosa!

(...)

- você deveria entrar na justiça de novo.
- não adianta Bru - suspirei. 
- Adianta, você viu o que aquela louca fez no cabelo da menina? Que desnecessária. - Olhávamos Clara toda sorridente brincando com outras crianças no playground do shopping. - Olha o jeito que ela está feliz, aquela bruxa velha não deve deixar a menina fazer nada.
- Bubu, eu já tentei e ...
- e vai tentar de novo, nunca vi você desistir de algo que quer.
- eu não sei Bru, eu não sei. - suspirei.

(...)

Narrado por Luan.

- vamo logo boi.
- espera ai Roberval.
- Coloca a touca cara, você sabe que no Sul é frio.
- como você é chato cara!
- desculpa ai, legal. - revirei os olhos, arrumando a touca na cabeça, e indo até a van com o Roberval.

(...)

- Cara que chuva!
- Suas fãs são loucas iguais a você mesmo.
- Eita Roberval deixa elas quietas.
- a cara, olha lá, mó chuva e elas ali na porta do hotel.
- Como assim? - Olhei pela janela, e haviam em torno de umas 5 fãs. - Pede para coloca-las lá dentro.
- Ta ficando louco Luan Rafael?
- Não vou deixar elas em baixo de chuva né Lele?
- Você só me complica garoto! - A porta da van se abriu, e vi uns seguranças virem com guardas-chuvas em nossa direção, Lela foi logo na frente para que pudessem colocar minhas negas para dentro do hotel.
- Lu, atende a gente por favor - uma loirinha implorava para que eu as atendesse.
-Calma meus amores - sorri - A Lela foi pedir para que coloquem vocês dentro do hotel, de jeito nenhum que eu vou deixar vocês na chuva. - elas gritaram.
- Meninas - Arleyde apareceu na porta - vou pedi que vocês façam silencio.
- elas vão fazer Lela - sorri - pede para trazerem algumas toalhas também, elas não podem gripar.
- tudo bem - ela suspirou e voltou para dentro do hotel. 
- ó vou esperar vocês lá dentro. - sorri descendo da van, Well e mais outro segurança estava a minha espera com um guarda-chuva.
Já pela tarde, Jullia havia me ligado, disse que o teste pela farmácia havia dado um negativo e o outro positivo, e pela conversa que ela havia tido com a minha mãe, ela realmente está gravida. É Luan, você vai ser pai.

(...)

Narrado por Luiza.

- Vamos matar a saudades daqui a pouco. - sorri, em quanto falava com Luan pelo celular. O mesmo havia me chamado para passar 2 dias com ele, já que havia trocado minha ultima folga e teria um congresso no mesmo lugar.
- Vem amor, que eu estou morrendo de saudades.
- O Rober vai me buscar no aeroporto pelas 11;00.
- Ele me contou.
- Vou dormir - bocejei, já que eram 04:00, e acordaria pelas 07:30.
- Ta, te amo.
- te amo. - desliguei o telefone, deitei minha cabeça procurando me relaxar. Antes de seguir até Pernambuco, teria de passar na casa da Madrinha, já que a Bruna iria comigo.
- Bom dia. 
- que sono - bocejei. 
- esta tudo bem querida?
- sim madrinha - sorri - só cheguei as 03:30 do hospital e fiquei até as 04:00 com o Luan no telefone. 
- A sim - ela sorriu - ele te contou a novidade?
- Mãe, deixa que ele conta - Bubu mostrou insegurança nas palavras.
- Pode contar madrinha, o Luan não vai ligar.
- Vou ser vovó querida, acredita? 
- Serio? - Senti o ar me faltar, e meu coração acelerar, como assim ele seria pai?
- Amiga está tudo bem?
- Sim - sorri, ainda um pouco ofegante, mas logo tratei de pegar minha bombinha na bolsa. 
- Acalme-se querida - madrinha veio até o meu lado, me ajudando a respirar um pouco.
- Bom dia - Jullia apareceu na porta, com um sorriso nos labios, mas logo se fechou.
- Bom dia mamãe do ano - Madrinha saiu do meu lado indo até ela, e pude ver a mesma sorrir vitoriosa. 
- Bom dia sogrinha. 
- Vamos Luli? Ju, bom dia. 
- bom dia Bru, vão pra onde?
- Manaus. - Tratei logo de responder, 
- Vão ver o Luan?
- Também, Luli tem um congresso de Medicina por lá.
- a sim, bom falem pra ele que eu e o nosso filho estamos com saudades - ela alisou a barriga ainda sem volume algum. E por mais que seja pecado confesso que senti uma mistura de ciumes, e ódio, ela daria um filho a ele, aquele filho que eu sempre sonhei em dar para o homem que eu amo.
- pode deixar - sorri amarelo, e logo sai dali, indo até o carro.
- Desculpa não queria que você soubesse assim.
- Relaxa Bubu - suspirei. - De qualquer jeito eu iria saber.
- É - ela sorriu sem graça - mas vamos logo.
- vamos - sorri amarelo.

(...)

- Estava com saudades - estava deitada sob o peito de Luan, havíamos acabado de nos amar.
- Eu também - passei as unhas no seu peito - te alguma novidade? - Joguei um verde, na ideia que dele me contar, mas o mesmo só suspirou.
- Não - ele beijou o topo da minha cabeça - não queria que o dia acabasse.
- nem eu - desenhava diversas figuras em seu peito - nem eu. 
- esta acontecendo algo amor?
- não - sorri amarelo - eu só quero passar mais tempo com você.
- eu também - pude sentir que o mesmo sorria. - Como vai a Clara?
- bem - sorri lembrando da minha pequena - temos audiência no sexta.
- quero que você consiga a guarda dela.
- E quer que a sua mulher perca uma causa?
- Esquece ela, lembra somente de mim, e de você, só por hoje.
- eu vou tentar, eu juro que vou tentar. - o mesmo tomou meus labios novamente em mais um beijo, aquele beijo cheia de amor, e ainda com o gosto de saudades. E mais uma vez ali, ele me fez dele, fomos um só.

Narrado por Luan.
Acordei por volta das 13:00, e notei que Luiza não estava ao meu lado. Achei aquilo estranho, já que a mesma havia dito que iria embora pela noite, procurei um cartão da mesmo por todo lugar, já que ela sempre deixava, mas não encontrei nada.
- Cade essa muié ... - Fui até o banheiro e me surpreendi. Ao ler a frase, já tinha ideia que a mesma sabia que Jullia estava gravida, o medo tomava conta de mim, aquilo não poderia ser verdade. O coração feito por ela, de batom vermelho, e suas palavras: "Estou indo embora, pra nunca mais voltar". E ali eu me vi chorando, Luiza não podia me deixar, não agora que estava afim de me separar para poder ficar com a mesma. - Por que Luli?! - sequei minhas lagrimas ligando para a mesma.
Já estava na 20° ligação, e a mesma não me atendia.
- Luan, bora?
- Pra casa, né cara?
- Sim, vou chamar a sua irmã. - Ele foi até o quarto do lado, e ainda senti esperanças de Luiza esta por ali, mas logo as de fiz, quando vi Bruna vindo até mim sozinha. 
- Ela se foi?
- foi - ela suspirou.
- eu sou um idiota Bubu, um idiota - não me segurei e novamente chorei, a mesma me deu colo em quando Well e o Testa tiravam minhas malas dali. 
- Não era pra ser maninho, não era pra ser. - Meu celular começou a tocar e eu logo atendi, na esperança de ser Luiza. 
- Alo?
- Amor - Era Jullia. - Que horas você vai chegar?
- Não sei.
- Eu queria ir te buscar.
- Não se preocupa, eu te ligo.
- Okay, vou esperar. 
- aham.
- esta tudo bem?
- sim - ri um pouco forçado - só estou com dor de cabeça.
- que dó do meu maridinho gente - ela disse fofa. - bom, vou terminar de olhar umas causas aqui, te amo.
- te amo. - desliguei o celular, colocando em modo avião o mesmo, já que estávamos preste a ir para o aeroporto.
- Ta, tchau amiga, fica bem. - Bruna me olhou sorrindo fraco. - Era a Luli...
- Como ela está?
- Bem na medida do possivel, ela disse para eu ir para casa dela, já que ela iria buscar a Clara.
- A sim - suspirei.

Narrado por Luiza.
- Tia, pra você. - Claria acabará de entrar no meu carro com uma flor nas mãos, já que havia ido direto a buscar a mesma antes de ir até meu apartamento. Aproveitaria o resto do dia com a minha menina, talvez ela conseguisse me acalmar. 
- Ai que linda - sorri e a peguei no colo, a beijando. - estava com saudades.
- eu também tia Lui, muita - ela encheu meu rosto de beijos. Logo fomos para o meu apartamento.

(...)

A campainha tocava freneticamente, já estava sem paciência alguma.
- Já vai - Abri a porta e o mesmo estava ali.
- Luli por favor, vamos conversar...

Autora.
OI LINDAS DO MEU CORE!!! QUE SAUDADES!!! Estou ainda sem PC ai fica dificil, desculpem-me pela demora!!! Eita, Luan papai, e agora??? Vem surpresa por ai!!! :x kkkkkk
Beijos!!
PS: comentem suas lindas. 

29 de jun. de 2015

Capitulo 38.

Gostaria de dedicar este capítulo para a Tathi e a Luiza, elas acordaram logo cedo para que o meu presente chagasse a mão do Juliano, obrigada meninas, amo vocês e me desculpem pela demora do capitulo! ✨♥

Narrado por Luan.

- Luan, não.
- O que foi Luli? - Estranhei sua atitude, mesmo com a música alta, e o local que a gente estava com pouca claridade podia ver seus olhos, aqueles olhos castanhos que me encantavam, notei tristeza.
- eu não quero mais - uma única lágrima solitária escapou-se dali, a sequei sem nem mesmo saber o motivo.
- o que Luli?
- eu e você, não dá mais, não quero ser a segunda, quero alguém que goste de mim de verdade e ...
- Luli eu te amo.
- claro - ela riu sem humor - ama a mim e a Jullia, não é mesmo?
- Luiza eu ... - procurava palavras, mas realmente não entendia o que estava acontecendo, por um momento eu era louco por Jullia, e do nada Luiza teve o poder de mudar tudo dentro de mim, morria de medo de magoar Jullia de algum jeito, mas eu precisava dessa decisão, ou minha felicidade ou a felicidade de quem me ama. E ESSE ERA O PROBLEMA, LUAN COMO VOCÊ É IDIOTA CARA, DIVIDIDO POR CAUSA DE MULHER? Cadê aquele Luan de anos atrás?
- quando você realmente souber o que você quer, e caso não for tarde, você vem atrás de mim. - Ela saiu dali e eu a segui com o olhar, ela falava algo com Bruna e logo depois foi puxada para dançar com Daniel. Thinking Out Loud tocava e dava coragem a vários caras que por ali estavam, a chegar em alguma menina, e pude ver a minha menina com um sorriso lindo em seus lábios, e eu sabia que aquele sorriso não era pra mim, e sim para Daniel.

- O que houve Pi?
- nada Bu, nada. - suspirei, me jogando em um sofazinho que havia ali no canto.
- vai ficar ai Jack?
- É - passei as mãos no cabelo.
- o que houve?
- nada - suspirei - cadê a Jady?
- vou pegar água, e depois ia com Luiza.
- menos mal.
- e qual foi Luan?
- me deixa Lucas! - revirei os olhos, e continue ali jogado, até o final do show.

(...)

- eu volto daqui 2 semanas.
- é muito tempo amor.
- mas é necessário.
- vai direto pra Las Vegas?
- vou - sorri amarelo.
- vou morrer de saudades!
- eu também - Selei nossos lábios e sai de casa sendo acompanhado por Well e Rober.

(...)

Narrado por Luiza.

3 semanas haviam passado voando, o começo de Junho estava ai, e as festas juninas também. 3 semanas sem Luan, desde de que havia colocado na cabeça que eu e Luan não dava mais, eu precisava de todo jeito afastar as lembranças de um caso errado que eu tive com Luan.

- Você vai vir né Luli?
- Não sei Bu.
- Vai vir sim, estamos marcando esse Fondue a dias.
- ta Bruna, eu vou.
- Ebaaaaaaaa!
- Liga pra Jadoka.
- Já liguei, ela vem também.
- Pensei que ela estava ocupada de mais com o casamento. - Bufei.
- Eita ciumes.
- Não é Bru, ela desde que resolveu que iria se casar gravida ainda, ela me deixou totalmente de lado.
- Ta assim por que vai morar sozinha, é?
- não... também... não sei... me deixa. - ela riu.
- Xu mandou beijos.
- diz que eu pedi bença e que estou com saudades.
- mais um motivo pra vir aqui, sem contar que a gente precisa arrumar as coisas pra festa junina na chácara.
- eu vou Bruna, sua chata.
- vou chamar a AB também.
- não precisa não.
- coisa chata.
- eu vou trabalhar, tchau.
- vai lá, tchau.

(...)

- Demorou.
- Trouxe vinho branco.
- Cade a Jadoka?
- Ainda não chegou.
- ata - me joguei no sofa. - Cade o povo?
- a Xu e o pai foram jantar fora, já o Luan ta viajando né.
- a sim.
- vamos tirar uma foto, vem.


" @brusantanareal : Hashtag indignadas com a demora da Jadoka! Hashtag estamos com fome! 
Hashtag Luli gorda! Hashtag quero comer! @LuliPorfida. "

- Gorda é você!
- Fica assim não preta - ela pulou em cima de mim me abraçando.
- Eita que ta faltando eu - Jadoka chegou se jogando com calma em cima de nós.
- Cuidado com a barriga doida.
- meu afilhado ai, sua desnaturada.
- Perou de ciumes?
- me deixa.
- a gente podia ir la no Mc né?
- e o Fondue?
- primeiro um salgado, depois um doce.
- nossa que pensamento de gorda.
- me deixa  - revirei os olhos.
- vamos no do shopping?
- sim, é mais perto. - rimos. Peguei minha bolsa que estava sob a mesinha da sala, e as outras duas me seguiram. Haviam um shopping ali no condomínio mesmo, o negocio ali era Chic.
- eu quero um big mc.
- Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim.
- é o big mc.
- Duas retardadas.
- bisha grossa!
- eu vou lá pedir e ja volto. - Jadoka seguiu até o Mc, e a fila se encontrava um pouco grande, e claro que ganhamos preferência por ela está gravida. 
- Cara eu não gosto daquela menina. - Ritinha, uma putinha que morava ali no condomínio, vinha junto com suas amiguinhas, que tinham cara de nojo.
- Lembra de quando ela estudou com a gente?
- Quase ralei a cara dela na parede.
- mentira, você é muito medrosa.
- calada Luli! - Gargalhei.
- Bruninha, Luluzinha, quanto tempo! - A propria estava dando beijinho no nosso rosto. 
- Ritinha querida, quanto tempo!
- Estava na terra da rainha - ela jogou o cabelo.
- Já estivemos por lá, lembra Bubu? - Resolvi jogar na cara mesmo, essa puta mal comida. 
- um sonho não?
- Oi - Jadoka chegou, e quando percebeu quem era, fechou logo a cara.
- Jaja, meu Deus, fiquei sabendo pela internet que estava gravida mesmo, pra segurar o boy né amiga?
- Que isso querida, não sou como algumas - ela riu falsamente. 
- Haha - risada escrota - as meninas já estão vindo, tchau queridas. - ela se retirou , revirei os olhos.
- Cara a Luli da horta da vida é a falsinha. - Bubu caiu na risada.
- essa garota me tira do serio.
- esquece ela, e vamos comer. 
- vamos Falsiane.
- eu hein. 

(...)

- Cara, to cheia.
- também né!
- eu como por dois.
- olha a desculpa!
- Luli, seu celular apitou!
- deve ser mensagem!
- Hmmm.
- Hm nada. - ri e peguei meu celular em cima do sofá, Luan havia me mandado duas mensagens, cara de pau!

" E agora vem dizer, morena, que você não quer ser mais a minha pequena, e que prefere dormir e acordar nos braços de um outro alguém. " 

" Sabe, eu sei que errei quando eu te escondi a verdade, e demorei, mas tô aqui e a saudade. Não quer deixar eu te esquecer, não é assim que tem que ser. "

- Não era mesmo - suspirei e joguei a cabeça para trás.
- Quem era?
- ninguém - sorri amarelo, guardando o celular. 
- Sei.
- Olha quem está aqui!
- Madrinha - sorri, e me levantei para abraça-la - bença! 
- Deus te abençoe meu amor - ela beijou minha bochecha - que saudades.
- Olha que a preta do padrinho ta aqui.
- Luli é mimada né? - Escutei Jady atrás de mim.
- cof cof inveja cof cof .
- bobas - madrinha riu.
- bença padrinho.
- Deus te abençoe pretinha!
- Falei com Luan hoje a tarde, e ele me perguntou de você, disse que não conversaram mais.
- falta de tempo - ri sem graça.
- em falar em Luan, Tia, sera que é chato eu escolher o Luan e a Luli para serem meus padrinhos?
- Claro que é Jady, a Jullia....
- Acho que não querida, Jullia sempre soube da amizade de vocês! - E das coisas que aconteceram também.
- mesmo assim, acho que é chato e ....
- que nada - ela riu beijando minha testa - já vou deitar, fiquem com Deus.
- amém.

(...)

Narrado por Luan.

2 meses depois.

- Oi amor?
- Lu, eu tenho uma coisa pra te contar!
- pode falar... - Continuava concentrado nas coisas que separava para despedida de solteiro do Lucas.
- acho que to gravida,
- co...como assim?
- Afs amor - ela riu - você sabe como. 
- que... que noticia maravilhosa amor!
- vou marcar medico!
- isso, ai depois você me fala! - sorri e a abracei! Jullia a 1 mês atrás veio me pedir para que nós dois construissimos uma familia, a mesma havia pirado desde que Jadoka e Lucas haviam decidido que Eu e Luiza seriamos padrinhos dos dois no sivil, e Jadoka quase chorou para que fossemos da igreja também. Como havia a prometido a anos atrás, no seu casamento eu cantaria, quanto ela, quanto Luiza viviam falando disso quando mais novas, e eu estava disposto a realizar isso!

- não vai aprontar la, ta amor?
- relaxa - ri - que horas são?
- 18:30.
- tenho de ir na igreja, ultimo ensaio - beijei sua testa e fui me vestir.
- vai ter que dançar?
- sim - ri - Lucas e suas ideias!
- com a Luiza?
- também - mordi meu labio, lembrando do que aconteceu na segunda. 

flashback on.

- Luan rebola mais!
- eu não sei rebolar Luli!
- da seu jeito!
- Você esta tão diferente comigo!
- Desculpa - ela suspirou, e seguiu até o fundo da igreja. 
- amor ...
- Luan, para! Seu amor é a Jullia, não eu!
- É você quem amo Luli!
- Não Luan - ela riu amarelo - você só se acostumou!
- não amor, eu te vivo e ...
- Então se decide - ela se exaltou - ou você caga ou sai da moita, nessa não da pra ficar não Luan!
- Não fica brava!
- mais?
- Se eu tivesse uma capa aqui, iria te deixar super-brava!
- idiota - ela sorriu. 
- Quando você sorri, eu perco a noção de tudo e qualquer coisa. Fico naquela de não saber se junto meu sorriso ao teu ou se repouso meus olhos nos teus e fico, por segundos, te contemplando. Quando você sorri, o mundo inteiro deixa de existir e, a minha vida, ganha mais vida. Se torna teu, como eu sou. 
- eu te amo pra caramba Luan Rafael - ela se aproximou, me " roubando " um beijo, que foi totalmente correspondido, era inevitável, eu a amava, e sabia disso!.

Flashback of. 

- o que foi?
- to lembrando do nosso casamento! - sorri amarelo.
- amo você.
- eu amo você! - Nos beijamos, mas logo parei com selinhos. - tenho de ir, daqui a pouco eu volto.
- pode ir - ela sorriu.

(...)

- Cara eu to nervoso!
- Calma ae boi!
- não da Luan, você ja passou por isso, sabe o jeito que eu estou!
- é - perdi totalmente a fala, Luiza vinha toda maravilhosa em um vestido azul que me deixou praticamente babando por ela.


- seca a baba ai, que a sua loirinha vem vindo ai.
- cala a boca Lucas.
- amor, eu já vou entrar, ok? Vou me sentar junto da sua mãe!
- vai la.
- A Jadoka já vem ai Luquinhas!
- Tu ta muito linda Luli!
- Obrigada Lu - ela sorriu sem graça e eu a abracei - eu amo você de smoking.
- eu sem ele? - sussurrei em seu ouvido e beijei seu pescoço.
- Luan, sussega!
- Calma ai gente - Bruna chegou - depois vocês se pegam, agora se arrumem que a Jadoka vem ai!
- Agora ela desencalha!
- tadinha - rimos.
- Luan, Luiza, poderiam entrar na fila por favor? - a organizadora era uma chata, veia feia, sem macho. 
- claro - Puxei Luli e fomos para a entrada da igreja, haviam vários fotógrafos, tiramos algumas fotos, e logos a nossa entrada foi liberada pela tia lá.
- Vai lá e arrasa! - Sorri e beijei as bochechas da Luli, indo até a lateral do palco pegando o microfone. Por escolha da Jady, cantei Tudo que você quiser em quando a mesma entrava, logo depois da musica voltei para o meu lugar. 

Narrado por Luiza.

Estava totalmente anestesiada ainda, Luan cantando a Tudo que você quiser me deixou sem estruturas, e perceber que era minha melhor amiga ali, me arrancou algumas lagrimas. A cerimonia havia sido perfeita, e como o sonho da mesma, chuvas de arroz haviam sido jogados em ambos, em quando eles saiam da igreja. 

- eu amo você gordinha!
- eu te amo Luan - ela abraçava Luan, em quando algumas lagrimas escorriam pelo seu rosto.
- segura a make!
- depois a gente retoca!
- Vamos amor?
- Vejo vocês na festa!

O local da festa não era tão longe dali, Jady e Lucas estavam recepcionando todos na porta, e quando chegamos tiramos varias fotos, já que eramos padrinhos. 
- Tira uma só nossa Bu?
- Tiro Luli. - Entreguei meu celular para Bruna, e me virei para que as costas do meu vestido aparecessem, a foto ficou tão maravilhosa, que logo foi parar no meu instagram.


( tanham imaginação e finjam quem é o cantor! kkk ) 

" @LuliPorfida : Olha quem me serviu de principe hoje! Mais uma vez! Mas dessa vez foi diferente, não foi em uma valsa emprovisada, como meus 15anos. Hoje foi de um jeito diferente e especial! #CasamentoJeL @luansantana " 

- Pera ae que a Ju ta me chamando. - Luan saiu daqui e logo voltou bufando.
- o que foi?
- nada - ele revirou os olhos e eu o encarei - ela disse que minha mão estava quase na sua bunda.
- que desnecessaria!
- deixa ela!
- vai la cumprir seu papel de bom marido!
- depois da dança!

(...)

- O que eles tão aprontando? - Os padrinhos haviam aparecido na pista de dança que havia ali. 
- não creio - Eles começaram a tirar os smokings, e podemos ver, Lucas de super-homem, Luan de homem de ferro e os outros com o resto dos herois. Superman a liga da justiça começou a tocar, e pude perceber o anel verde ( Que deveria ser do lanterna verde ) no dedo de todos eles. Logo que a musica terminou, lepo lepo soou, Luan dançou do seu jeitinho me arrancando suspiros. Tem xenhenhem nem chegou tocar por completo e o toque de O nosso tempo é hoje começou, Luan veio até mim, e pude perceber os outros fazerem isso.
- Se solta! - ele riu,e  começamos a dançar de maneira engraçada, assim como o restante.
- agora vem a valsa dos noivos. - Joana, a cerimonialista nos avisou, e logo sua equipe trouxe as velas, fissemos uma roda, havia ficado digno de filme, me vi emocionada novamente. E na nossa vez, Luan me puxou, eu olhei em seus olhos, e queria que o mundo acabasse ali, com eu e ele, ele e eu. 
- amo você - ele sussurrou baixinho, me tirando o ar.
- eu amo você. - Nem te conto começou a tocar, e como haviamos ensaiado, Tio Alexandre(Pai da Jadoka ) fez uma cara querendo matar Lucas, nos arrancando risadas. 
- Eita que o Lucas ta ferrado!
- deixa eles - rimos. 
- espero que um dia, esse seja o nosso.
- você já é casado Luan. - suspirei, e sai dali, a musica ja havia acabado.
- Luli, espera.
- Depois Luan, depois.

(...)

" @LuliPorfida : Ela se casou primeiro que eu gente, como pode? :c #CasamentoJeL "  

- eu amo você Mana.
- eu também amo você, quer que você seja muito feliz com o Lucas, quero que ele te faça feliz do jeito que nenhum conseguiu, porque eu percebi no olhar dele o quanto ele te ama!
- eu quero que você se ajeite, tá? 
- eu vou tentar - sorri amarelo.
- vamos amor? 
- pra onde? 
- Caribe nos espera amor! 
- vai lá - ri deles e me despedi.
- Luli, deixa eu conversar com você. - me virei e Luan estava atrás de mim. 
- sobre o que Luan? 
- é Luan, sobre o que?! - regalhei os olhos, era bom Luan ter uma ótima desculpa. 


Autora:
FIM DE UM CAPITULO!!!!!!!!! 
CASAMENTO DA JADOKA QUE AMOOOR!!!! Pra quem não sabe a Jady, é personagem da minha melhor amiga, que é Luquete, então resolvi fazer um agrado! 
Mil desculpas pela demora, vi Luan dia 30 e dia 14, sem contar com as provas e os rodeios da região e deixei vocês na mão. :c
Amo vocês,ta? kkkk
PS: quero comentarios!
Bjs!!!!!!!