15 de set. de 2017

Amadas leitoras.

A quanto tempo não apareço aqui, não é mesmo? Mas voltei e com boas novas... ....Nossa fanfic ganhou continuidade e alteração.
Caso queiram acompanhar, click aqui! 
Beijinhooooxxx.

29 de dez. de 2015

Sorry.

Sempre gostei de histórias únicas, aquele que lemos e lembramos, aquela que tem coisas novas que prendem a nossa atenção, aquelas que nos dá vontade de matar a escritora por demorar para postar, e eu vim sentindo que a não faz mal, não é essa história.
Ultimamente eu vinha com uma história onde um casal seria apaixonado, trairiam, a mulher do cara morre, ele fica com culpa, a mocinha apaixonada engravida e por fim eles ficam juntos, é bom, eu não quero uma história assim.
Quero uma história para sem lembrada, por isso resolvi pausar essa história. Sim, estou ficando louca, mas não encontro inspiração para essa história, ficou algo tão monótono, algo que vocês parecem adivinhar o que irá acontecer, por isso a pausa. Talvez um dia, eu a rescreva, contando outro lado da história do Luan e da Luiza, mas sinto que esse não é o momento.
Maaaaaaas, para não falar que fui cuzona e deixei vocês, eu vim com outra história. Eu a escrevo no meu Instagram, e a Tatá me convenceu a posta-lá em um blog para ela acompanhar.
Minha história será diferente, Luan e Melissa já serão uma família formada, a enfrentar problemas, já que tem uma filha portadora da síndrome de down. Espero que vocês leiam, e não fiquem magoadas comigo, eu juro que gostaria de ir até o fim com essa história, mas não consigo.

Aqui está o link da minha nova FANFIC: http://amagiadoamorfanfic.blogspot.com.br/?m=1  . Ela também será colcoada ao lado, junto das outras. Espero que vocês embarquem nessa história diferente comigo.
Beijos, obrigada.
   Natália de Andrade. 

24 de dez. de 2015

Capitulo 45.

Narrado por Luan.

O desespero em mim era nítido, Luiza havia dado entrada o hospital desacordada é aquilo me preocupava.
— vai ficar tudo bem filho, deve ter sido uma queda de pressão.
— nada está mais ao meu favor, eu não entendo, já me levaram Julia, não me perdoaria se Luiza fosse também.
— larga de besteira pi, Luli é forte, mas acho que não houve nada de mais.
— familiares de Luiza Porfida. — nos levantamos e paramos em frente ao médico. — ela está bem, teve uma queda de pressão devido ao estresse, pelo quadro que ela apresenta isso poderia ter sido grave ao feto.
— Anh? — me engasguei com a própria saliva, Luiza grávida, não pode ser.
— creio que não sabiam — ele riu fraco — Luiza está com 10 semanas, 3 meses para ser exato.
— aí meu Deus, quem será o pai? — Jady e Bruna me olharam, e eu me mantinha quieto. — Marta iria ficar louca.
— e o tio Pedro então?
— me desculpem interromper — uma enfermeira loira veio até nós — doutora Luiza pede para ver você Luan.
— aham — a olhei perdido e a segui até aquele quarto totalmente branco. — hm, oi.
— Luan — ela sorriu fechado — você já soube?
— Ja, e bom, não estou estou preparado, mas se for meu, eu , bom, eu — ela me interrompeu.
— ele é teu Luan, não tive relações com mais ninguém ao não ser você.
— eu acredito — respondi confuso, estava confuso de mais, 2 meses atrás eu seria pai, mas era uma gravidez psicológica e eu só descobri isso após perder minha esposa, e minha melhor amiga e amante esta grávida, e eu seria pai de novo. Não entendia mais nada, imagina quando contasse essa história a alguém.
— você não vai me dizer nada? — seus olhos estavam cheios de lágrimas — eu não fiz isso de propósito, aconteceu, eu deveria ter tomado remédio, mas não me dei conta Luan.
— eu preciso pensar — sorri forçado e sai daquele quarto indo para fora do hospital. Eu iria ficar louco, ou já tinha ficado e não sabia.

Narrado por Luiza.

— como você está querida? — mamãe entrou no quarto, e eu já sabia que ela estava por dentro de tudo o que estava acontecendo, já que a mesma se encontrava com as mãos sob minha barriga.
— estou bem — sorri forçada, na verdade não estava bem, estava grávida, não queria estar grávida, ando tendo tantos problemas, já tenho Clara, e agora outro? Não estava preparada, tanto fisicamente como psicologicamente.
— vou ser avô, isso mesmo? — papai entrou no quarto com uma expressão indecifrável, e eu apenas acedi com a cabeça. — quem é o pai? Aquele seu amigo, Daniel?
— verdade querida, ou é outro? Conte-nos.
— é o Luan — suspirei como se tivesse tirando um peso de mim, e o silêncio ali me incomodou.
— vocês tinham um — mamãe o interrompeu.
— um caso Luiza? Vocês são loucos? A quanto tempo isso? Ele era casado, que absurdo!
— mãe aconteceu — senti meus olhos se inundarem novamente.
— nem esperaram o difunto esfriar Luiza — papai andava de um lado para o outro passando as mãos nos cabelos grisalhos.
— isso não aconteceu agora — olhei para as minhas mãos — foi antes.
— mesmo assim — papai me olhou e saiu do quarto, e eu me vi chorando novamente.
— quanta irresponsabilidade Luiza, foi é uma pediatra formada, o que vai ser de vocês agora? Me diz.
— eu também não sei — deixei o choro que sufocava minha garganta sair, não queria que nada disso acontecesse, me sentia culpada.
— não adianta chorar agora filha, já é tarde, daqui 6 meses vem as consequências. — senti minha garganta começar a se fechar, boa Luiza, ótima hora para uma crise. — está tudo bem? — balancei a cabeça tentando controlar minha respiração.
— pega um pouco de água para mim — disse com um pouco de dificuldade. Mamãe logo tratou de me entregar a água, o que não adiantou muito, foi bem pior.
— outra crise querida? — mamãe me olhou desesperada — cadê sua bombinha? — ela correu até a bolsa que estava sobre a poltrona procurando algo. — cadê seu pai? Se acalma Luiza, por favor — ela correu apertar o botão chamando alguma das enfermeiras.
— está tudo bem?
— por favor, me arrumem alguma bombinha de ar, Luiza tem asma emocional. — mamãe estava desesperada, mas logo Suzana, veio colocando uma masca de oxigênio em mim, o que me ajudou bastante.
— houve algo? — Luan entrava novamente no quarto.
— uma crise — mamãe passou as mãos em meu rosto — vou deixar vocês sozinhos, creio que precisam conversar — ela sorriu forçada e saiu do quarto.
— Clara estava chorando querendo você. — me preocupei — mas não precisa se preocupar, ela está com Bruna. — apenas acedi com a cabeça.
— Luan, olha — tirei aquela máscara para que pudesse falar em paz, mas Luan se aproximou colocando em meu rosto novamente.
— depois falamos disso — ele beijou minha testa.
— mamãe — Jady encontrou no quarto com Clara em seus braços.
— sua mãe nos contou que teve outra crise — ela se aproximou com Clara, que se sentou ao meu lado naquela cama.
— você está bem mamãe?
— estou meu bem — respondi com a voz abafada devido a máscara de oxigênio.
— tem muita gente aqui, não acham? — Bru entrou no quarto.
— eu já estou saindo — Luan se retirou novamente, e as meninas me olharam.
— as coisas não estão boas, não é?
— infelizmente não.

(...)

2 meses haviam se passado rápido, minha barriga se encontrava maior com o tempo, não posso dizer que as coisas estavam ótimas, pois estaria mentindo. Luan e eu, nos encontrávamos na mesma, conversávamos o necessário, e ele arriscava ir comigo as consultas, o que me deixava feliz.

— nós vamos pro show, certo?
— por mim — quis mostrar indiferença, mas não era bem assim. Além da família, ninguém sabia que estava grávida, e eu preferia assim, sem tumultos sem imprensa. Por estar no 5º mês, o ultra-som para descobrirmos o sexo estava próximo.
— Luan vai ficar louco se te ver com esses saltos.
— A tempos o Luan não se importa com as coisas que faço.
— ele gosta de você amiga.
— Não estou afim de criar expectativas igual a outra vez.
— Estão com fome? — Madrinha entrou ali chamando nossa atenção.
— eu estou — sorrindo ido a abraçar.
— vamos lá para baixo — a seguimos até a cozinha, onde havia um café para nós.
— pretende voltar quando para o consultório Luli?
— ainda não sei — suspirei — saudades das minhas crianças.
— espere a nossa princesa nascer.
— como sabe que é menina?
— e não é?
— acho que é menino — Luan se pronunciou entrando na cozinha.
— chegou querido?
— aham — ele foi até ela beijando sua testa — como vocês estão? — seus olhos pararam em mim.
— estamos bem Pi.
— está tudo bem mesmo Luli? — ele me olhou estranho porque estava com as mãos sob a barriga. O olhei admirada, fazia tempos que Luan não me chamava de Luli, quanta falta isso eu senti disso.
— estou sim, o bebê só está — fiz uma pausa — chutando.
— am — ele abriu a boca, mas logo fechou olhando-me e saindo dali.
— as coisas vão se ajeitar querida — madrinha sorriu fechado, colocando um bolo de chocolate sobre a mesa.
— eu sei que vai — suspirei pesado, pegando um pedaço daquele bolo maravilhoso.

(...)

— a tempos não fazia show por aqui — Luan dizia lindamente sobre aquele palco, onde ele realmente brilhava.
Nossa família estava ali, animados já que fazia algum tempo que não assistíamos um show seu. Para não prejudicar as coisas, usava uma roupa pouco largona, não queria que soubesse que estava grávida, não por agora.
— hoje quero prestar a homenagem a uma pessoa que se foi a alguns meses — senti a mágoa em sua voz, e o público bateu palmas — minha finada esposa sem pretextos algum, ela havia acordado bem, quem poderia imaginar o que aconteceria depois? — notei que chorava junto dele. —eu vou fazer uma coisa que sei fazer bem, e espero que vocês me ajudem. — ele se sentou em um banco ao centro do palco junto de seu violão. — com você — sua voz era suave, e ele ali com os olhinhos fechados, sabia que ele cantava com o coração — Dia após dia, fotos de nós dois
É o que me prende em você dias depois
De você partir, não estar aqui
Sentindo seus sinais, assim eu vou seguir
Todas as noites sinto alguém me cobrir
Será você?
Diz que é você
E o que me perturba, não é não te ter aqui
E sim, a injustiça de eu não estar aí
O vento traz seu cheiro e me faz lembrar
O rádio sozinho começa a tocar
Será que você tá me vendo aí de cima?
Chamando minha atenção como sempre fazia
Você mudando as coisas sempre de lugar
Tentando dar um jeito de eu enxergar
Mas hoje eu aprendi que há algo além daqui
E um dia eu vou dormir, e acordar aí
Com você.
Tudo bem, eu chorava, essa criança havia me deixando mais sensível e dramática ao extremo, às vezes nem eu me suportava, mas eu teria de encarar, não queria ser mãe por agora, mas por causa de um deslize meu e do Luan isso aconteceu, o que restava era aceitar. Eu, Luiza Guimarães Porfida seria mãe, fruto de uma traição, com o homem que amava.


Autora.
OIIIII, VOLTEEEI! Gentem, me desculpem, escrevi umas 3 vezes o capítulo e meu computador o apagou as 3, eu não me dou bem com isso! 😂
Eu ando escrevendo um chat no meu fã clube no Instagram, donzeladoluel pra que quiser acompanha-lo.
Eu estou escrevendo pelo celular, então me desculpem pelo tamanho,e pela demora.
Quero comentários, Okay? Bjs!

20 de nov. de 2015

Recadinho.

Meus amores, como vão? Me desculpem pela demora, mas é que agora em novembro vem o fechamento das notas, e vocês tem ideia do jeito que estou né? kkkkkk!
Meu computador foi pro concerto, e semana que vem vou busca-lo (porque estou atolada de trabalhos, e sem ele não rola também.), ai podem acreditar que virão mais capítulos pra vocês, já que as FERIAS estão ai!
Mas esperem só terminar novembro, okay? Beijo, amo vocês.
-Natália Andrade.

31 de out. de 2015

Capitulo 44

Narrado por Luan.

Tinha ideia o quanto diferente estava, mas também tinha a ideia de que a dor precisava ser sentida, e eu a sentia, mas do meu jeito, o que era difícil de todos entender. Estava cansado de todos sentirem pena de mim, por esse motivo me fechei a 2 semanas, não saia de casa, e beliscava algo quando minha mãe aparecia por lá.

-Luan levanta dessa cama.
-Eu estou com sono mãe.
-Nem de xumba ou mamusca me chama mais -Escutava sua voz abafada pela porta, mas tinha certeza que a mesma chorava, me sentia horrível por isso, mas esse era um novo eu.
-Vou ligar pra Luli. - Mal Bruna sabia que Luiza era a ultima pessoa que desejaria ver.

(...)

Narrado por Luiza.

-Amiga bebe isso.
-Não Jadoka, sem remédio por favor.
-Então toma esse chá querida.
-Luiza você precisa fazer um exame de sangue, isso já esta de mais!
-Já marquei consulta com a doutora Mara. -elas me olharam intrigadas- cade minha bolota?
-Alguém quer me ver? -Meu pai entrou no quarto junto de Manuella.
-Ai que coisa gostosa.
-Não se aproxima muito dela Luli, você pode está com virose.
-Não tia, a gente sabe que não é isso. -Jady me encarou feio.
-Depois conversamos sobre isso -Minha mãe suspirou e saiu do quarto.
-Me dá ela papai -A peguei, e fiquei boba. Todas as vezes era assim, ficava boba quando a via. -Ai coisa gostosa da madrinha -fiz voz infantil.
-Eu tirei foto hoje Dinda -Jady se sentou ao meu lado, e pegou a pequena mãozinha.
-Serio? Me deixa ver. -sorri animada, e Jady logo começou a me mostrar as fotografias. -Ai que coisa linda.
-Eu revelei essa daqui pra você -pela pegou o envelope dentro da bolsa, e me deu a foto. -E essa pro Luan, depois eu levo até a casa dele.
-Hm -Ultimamente evitava tocar no assunto Luan, já que a 1 mês o mesmo estava diferente. -Me passa as fotos que tirou dela?
-Aham, ainda bem que o Antônio me enviou algumas -Ela sorriu, e percebeu que queria mudar de assunto.
-Ai como eu fiquei gracinha madrinha. -Sorri ao ver a foto -Vou postar.

"@LuliPorfida : 1 mês de Bolota da Dinda *-* #Amomuito " 

-Olha isso cara -Segurei as bochechas da mesma, fazendo peixinho nela. 
-Tadinha Luli -Jadoka se fez de brava. 
-Xiu -ri. 
-Ai, olha quem ta aqui -Bruna nasceu das cinzas igual uma Fênix, e nos assustou. 
-Sua louca. 
-fica quieta -ela veio correndo e pegou Manuella no colo. -Oi coisa linda da tia. -fez voz de criança.
-Não precisa forçar a voz querida. 
-fica na sua. 
-trouxe um lanche pra vocês -Mamãe entrou no quarto com uma bandeja. 
-Não precisava mamãe. 
-claro que precisava -ela sorriu e colocou sob a cama. -eu já vou trabalhar, beijo. 
-Mais tarde passamos de lá. 
-Vou esperar -ela beijou minha testa e brincou com as mãos pequenas de Manuella. 
-Não vai trabalhar hoje?
-Só tive consultas pela manhã.
-E o Luan, Bru?
-Está na mesma -ela suspirou- Minha mãe me mandou aqui, para que pedir que você fosse lá falar com ele Luli. 
-Qual parte do "O Luan não quer me ver" vocês não entendem? 
-Não precisa ser grossa também.
-Desculpa -suspirei - não queria que fosse assim. 
-a gente sabe -ficamos em silencio por um tempo.

(...)

-Tem certeza que quer passar no Luan?
-Eba, tio Luan -Clarinha disse toda feliz. 
-Vamos lá Luli, por favor. 
-Okay -suspirei e segui até a casa que Luan morava com Jullia. 
-Mãe -Madrinha estava sentada no sofá da sala, e sua cara denunciava que a mesma havia chorado. 
-Bença madrinha -sorri forçado e me aproximei da mesma beijando seu rosto. 
-Querida -ela me abraçou. -Tenta falar com ele, por favor. 
-Eu ja volto -subi até o quarto do mesmo. -Luan?
-O que foi?
-Abri aqui, preciso conversar com você.
-Não Luiza, me deixa em paz.
-Para de agir feito criança, seja homem e abre essa porcaria logo.
-O que você quer aqui? -ele abriu a porta, e eu o notei mais magro, sua barba estava maior, sem cabelo nem se fala.
-Você está péssimo. 
-É só isso? Tchau -ele ia fechando a porta quando eu o impedi.
-Vamos conversar! -Entrei no quarto logo atrás do mesmo.
-Anda logo que não tenho todo tempo pra você. 
-Agora é assim? 
-Agora é assim sim, e ... -Clara entrou no quarto correndo, tirando nossa atenção. 
-Mamãe, a vovó Mari pediu pra eu vir ver vocês -ela sorriu -Tio Luan. -a mesma correu até ele o abraçando. -Que saudade.
-Oi pequena -O vi sorri -Muitas -ele a encheu de beijos. 
-Clarinha, deixa eles conversarem -Jady entrou no quarto com a pequena Manu nos braços. 
-Manuzinha -Luan sorriu, e se aproximou dela, ainda segurando Clara. 
-Oi dindo -ela fez voz de criança. 
-Como ela está linda. -Ele desceu Clara de seu colo, e pegou Manuella. 
-Eu trouxe isso pra você -Jady tirou o envelope da bolsa, o entregando uma foto da pequena. 
-A que graça cara - Ele sorriu. Filha da puta. Madrinha que me perdoe, gostaria de entender por que o mesmo havia mudado tanto comigo, e continuava normal com os outros. 
-Será que da pra gente continuar a conversar? -Me pronunciei depois que Jady saiu do quarto levando as pequenas. 
-Continue -ele fez cara debochada e se  jogou na cama. 
-O que está acontecendo com você, Luan Rafael?
-Estou normal. 
-Com as outras pessoas sim, mas você me trata diferente Luan, como se me culpasse com o que aconteceu. -Já chorava, sempre fui chorona, e agora não seria diferente. 
-Primeiro para de chorar -ele disse um pouco grosso. - e segundo, eu não te culpo por porra nenhuma, eu quem fui um idiota.
-Sabe quantas vezes você foi grosso comigo durante esse mês? 
-Eu sou assim Luiza, eu estou assim. 
-Não Luan, para de agir como se fosse um adolescente mimado, me sinto péssima por te amar, e ser baixa ao ponto de vir atrás de você depois de tudo que me disse.
-Vai jogar as coisas na minha cara?
-Não é isso Luan, parece criança, até a Clara é mais madura que você. 
-Luiza, não entendo o por que está aqui ainda. 
-Porque eu te amo droga! 

Narrado por Luan. 

Luiza parecia alterada, ela chorava, por um lado aquilo me deixava mal, mas não poderia me entregar, não aquele amor que fantasiamos a tempos. 
-Não queria que fosse assim. 
-Mas está sendo Luiza.
-Para de agir assim. -ela se aproximou de mim, e tocou meu rosto. -por favor. 
-Não Luiza, eu não quero -afastei suas mãos do meu rosto, e notei que ela estava gelada.
-Não me deixa Luan, por favor. -Ela ainda chorava, e estava pálida, percebi que ela começava a ficar mole em meus braços, com a respiração ofegante. 
-Luiza? Luiza! -A mesma estava desacordada. - MAMUSCA, MAMUSCA. 
-O que houve meu filho? 
-Corre, pega a chave do carro pra mim, vou levar a Luiza para o hospital. -A tomei em meus braços, e desci as escada correndo. 
Eu não poderia a perder também, não poderia, de jeito nenhum. 


Autora. 
Hello, Hello!!!! 
Como vocês estão? 
O que acharam do capitulo? Será que agora o casal fica junto? 
Luan sendo estupido, até um momento, depois o medo de a perder. Ai ai ai amor. 
Quero comentários ta? 
Beeeijos. 

14 de out. de 2015

Capitulo 43.

Narrado por Luan.

Era difícil descrever como estava me sentindo, encarava meu o espelho, e não tinha animo nem pra ir ao velório, mas ela era minha mulher. Minha mulher, havia acabado de ficar viúvo, meus olhos estavam fundos, e minhas olheiras entregavam a noite mal dormida. Meu coração estava tomado pela culpa, por toda traição que fui capaz, por não ter sido capaz de a amar de verdade.
-Luan? -Luli parou na porta e me encarou, percebi que chorava novamente.
-Já vamos?
-Sim -ela veio até mim e me abraçou, me permiti chorar mais uma vez em seus braços.
-Se acalma por favor.
-Eu não consigo entender Luli, por que Deus fez isso?
-De um jardim, quais flores colemos?
-As mais belas.
-A Jullia era uma delas -ela beijou minha testa-sua mãe está tão mal em te ver assim.
-Eu vou tentar ficar bem.
-Posta algo na suas redes sociais, suas fãs estão desesperadas.
-Não consigo Luli, não dá.
-Eu posto pra você.
-Obrigada -suspirei, olhei em seus olhos, foi ai que me lembrei que a mesma não estava se sentindo bem. - Você já está melhor?
-Já -ela sorriu fraco- Me da seu celular. -Lhe entreguei meu celular, e a mesma desbloqueou, já que tinha a digital da mesma para que ele desbloqueasse.
-Tem muitas coisas?
-Muitas, mas não precisa se preocupar com isso agora, vamos comer.
-Estou sem fome.
-Por mim? Ou até pela Jullia, ela não iria gostar de saber que você ficou sem comer.
-Esse é o problema Luiza, ela não está mais aqui, ela não vai voltar mais.-soquei a parede com raiva, do tanto idiota que havia sido com a mesma, ela me amou, e eu não fui capaz de saber meus verdadeiros sentimentos, estava me sentindo um verdadeiro idiota.

Narrado por Luiza.

A dor de todos ali era visível, principalmente a de Luan, algumas fãs que conseguiram despistar os seguranças que ali estavam, vieram até o mesmo o abraçando e falando coisas lindas, era impossível não se emocionar, aliais estava muito emotiva por esses dias, talvez minha menstruação estivesse por vir.
-Luli querida, vai comer algo.
-Depois eu vou madrinha, e levo o Luan.
-Tudo bem.-ela suspirou.
Olhei em volta, e havia varias pessoas, desde amigos famosos do Luan, até os advogados da Jullia. O calor estava de mais, me sentei ao lado de Luan ali, já que estava um pouco tonta.
-Esta tudo bem?
-Aham, por que?
-Sei lá, você está pálida. -ele passou a mão no meu rosto.-está gelada.
-acho que a minha pressão caiu.
-não comeu nada, não é?
-é -ri sem graça, e fechei os olhos encostando a cabeça em seu ombro.
-vem, vou com você até a padaria ali da esquina.
-Não dá pra sair Luan.
-Vou mandar a Bruna contigo então.
-pode ser - ele se levantou, e logo me levantei e me segurei no mesmo, não tinha forças.
- Está tudo bem com ela Pi?
-Pega água lá Bu, rápido.
-Ela está tendo uma crise?
-Não sei tia, ela disse que não estava bem -ele me sentou de novo, e mamãe abanava meu rosto.
-Toma - Logo senti Luan colocando o copo de água em meus lábios, me forçando a beber.
-Molha a nuca e a testa dela. - O mesmo fez isso com uma certa delicadeza, mesmo com a vista pouco turva, percebi que todos ali prestavam a atenção no que Luan fazia.
-Está melhorando querida? - Concordei com a cabeça.
-Eu trouxe algo pra ela comer - Jadoka chegou com um lanche natura, e uma garrafinha de suco.
-Eu vou levar ela lá pra fora, aqui está quente. -Luan colocou seus braços em volta do meu corpo, me carregando dali, papai tratou logo de pegar uma cadeira e me colocar em um lugar aberto que circulasse ar.
-Come querida-Mamãe segurava o lanche natural em minha frente, dei uma mordida no mesmo, e bebi suco para que pudesse engolir.
-Tia, vou passar mais água na nuca dela, ta?
-Isso querido, vou procurar algo para abanar o rosto dela.

(...)

-Já está melhor?
-Sim, obrigada -sorri e me levantei, indo até a sala na qual ficavam os corpos velados, já que uma oração estava prestes a começar.
-Se despeçam que já vamos fechar. - O coveiro, um pouco que estranho disse após aparecer na porta. E ali vi a dor de todos, Jullia tinha muito o que viver, assim como em Luan, a culpa dominava meu coração, não queria que fosse assim, mas felizmente ela era uma bela flor, na qual Deus quis a levar para o seu jardim.
Me aproximei de seu corpo, frio e pálido, notei que Luan me observava, ela parecia dormir, mas a única certeza que tinha, era que ela havia ido viajar sem volta.
-Pretinha por favor -padrinho chegou ao meu lado -Vá acalmar o Luan, por favor. - O olhei e ele estavam chorando sozinho em um canto.
-não fique assim meu amor, por favor.
-não tem como Luli, a culpa foi minha, Dona Priscila não me deixa esquecer isso, e ...
-não fica assim, por favor.

(...)

Narrado por Luan.

Todos já haviam ido pra casa, mas eu continuei ali, sentado em cima do seu tumulo, uma foto recente dela estava fixada ali, ela tinha uma vida inteira pela frente, mas Deus a quis levar, não sei se ao certo ela completou a sua missão dada, mas acreditava que sim. Isso só serviu pra me deixar mais confuso que o normal, já que nunca soube se realmente a amava, ou se amava Luiza.

-Até breve querida -sussurrei após terminar minha oração. Sai dali indo até a casa dos meus pais, já que minha mãe pediu para que eu passasse um tempo ali com ela.
-Vem comer Luan.
-Estou sem fome mãe -sorri forçado e segui até meu quarto, me joguei na cama assim que a avistei.
-Pi, está tudo bem?
-Por que todo mundo me pergunta isso? Que merda Bruna - já não consegui segurar minhas lagrimas -Credo Luan, eu só perguntei...
-Eu estou viúvo, me sinto culpado, me sinto péssimo, era isso que queria saber? Agora tchau.
-Estupido. -ela fechou a porta com uma certa força, e eu pude me sentir em paz.

1 semana depois.

Havia voltado para minha casa, as coisas de Jullia que estavam ali, dona Priscila havia feito questão de buscar algumas coisas para que pudesse se lembrar da filha. Já os nossos retratos se encontravam ainda nas paredes, e até nas estantes espalhadas pela aquela enorme casa.

-Alo? -Atendi o telefone sem paciência, já estava de saco cheio.
-Luan?
-Oi Luiza?
-É -a mesma suspirou do outro lado- A Manu, nossa afilhada, está nascendo.
-Serio? -Disse um pouco animado, talvez aquilo me distraísse um pouco.
-Sim - ela fez uma longa pausa - estamos na maternidade Santa Isabel, am, venha pra cá.
-Am, já apareço por ai.

Segui até o hospital, e lá encontrei quase todo mundo.

-Pi, como vai? -Bruna veio correndo até mim e me abraçou.
-Tudo bem piroca? -beijei sua testa.
-Tudo sim, Jady está em trabalho de parto, e o Lucas está lá com ela.
-A sim espero. -sorri.
-Luan querido -Tia Marta chamou minha atenção -Como vai querido?
-Bem tia, nada que a senhora tenha que se preocupar.
-Pronto, tia Le já está sabendo, e pretende vir pro Brasil logo. -Luiza entrou ali naquela sala, sorridente. -Oi Luan -sorriu ainda mais ao me ver.
-Oi Luiza. -sorri forçado.
-Esta tudo bem? -Todos me olhavam estranho por ter a chamado de Luiza, mas havia pensado durante esses dias em dar um jeito de saber quem realmente amo.
-Sim -suspirei - am, vou tomar um ar.

Narrado por Luiza.

Luan estava diferente, distante, e aquilo me incomodava, pois apesar de todo amor que tinha por ele, eramos melhores amigos.

-Ele esta diferente.
-Ele se diz bem, mas eu conheço meu irmão, ele está tão mal.
-Vamos respeitar o tempo dele.
-Teremos de o respeitar. -Suspirei e olhei o relógio que estava no meu pulso. -Hora de ir buscar a Clarinha -sorri - Já volto. -Segui até a saída do hospital, e vi Luan, sentado em um banco, perto de uma banca de jornal. -Luan.
-Oi? -ele nem se importou em me olhar.
-Está afim de ir buscar a Clara comigo? -Mesmo que estivéssemos desse jeito, doía em mim vê-lo triste.
-Prefiro ficar.
-Luan você não pode ficar assim -suspirei sentando ao seu lado. -Tenho saudades de você.
-Você não está atrasada para buscar a Clara? -Ok, ele havia sido grosso, muito grosso, mas fazer o que se o coração da gente é idiota.
-Eu...-dei uma longa pausa, mas vi que não valeria a pena. Levantei-me e fui até meu carro que estava próximo ali.

(...)

-Ela é a cara do Lucas.
-Ela tem cara de joelho.
-Clara -Bruna a repreendeu.
-Mais é uai.
-A que isso -Luan se aproximou - ela é a coisa mais linda, vem aqui ver Clarinha. -Luan a pegou no colo se aproximando de Jady que tinha a pequena Manuella em seu colo. Foi ai que percebi que o problema do Luan deveria ser eu, com todos ele agia normal, mas comigo... ...Tentei não ficar mal, mas era complicado, me sentia péssima, o cara que amo não me trata mais como antes, vai entender.

Mais 2 semanas depois...

E cá estou eu novamente, batendo na porta do quarto do Luan, na ideia de faze-lo comer. Havia saído de uma consulta as presas, já que madrinha havia me ligado desesperada porque Luan não atendia ninguém, e claro, comigo não havia sido diferente.

-Luan por favor, vamos conversar.
-Me deixa em paz Luiza.
-Pela sua mãe, ela está toda aguniada lá na sala. -Ficamos uns bons minutos em silencio, mas logo ouvi o barulho da trava da porta.
-O que você quer?
-Entender o motivo de você está assim.
-Da pra respeitar meu luto?
-Pelo amor de Deus Luan, você nunca foi assim, sabe o que é N-U-N-C-A? -Soletei as palavras.
-Sei Luiza -ele revirou os olhos.
-Parece que não sabe droga -me sentei na sua cama - O que deu em você?
-Estou normal - ele virou e costas para mim.
-Não, você não está! Quando você havia falado do jeito que tem me tratado a 1 mês?
-Eu ....me desculpa.
-Não Luan -suspirei nervosa- A culpa da morte dela não foi sua merda -comecei a chorar, odiava isso, mas fazer o que se sou de cancêr.
-Eu devia ter a amado, ter sido fiel, mas nem pra isso eu prestei Luiza, nem pra isso!
-Então quer dizer que a culpa é minha?
-Não, mas minha, por isso me deixa em paz.
-Não, você já ficou em paz tempos de mais.
-Luiza sai daqui.
-Não Luan.
-Por favor Luiza, vai passear.
-Não estou afim.
-Para de ser mimada garota - ele pegou em meus braços me arrastando para foda dali. - E vê se me esquece por um tempo. - E o eco da porta se chocando contra o batente foi algo, mas não tão doloroso como suas palavras.
-Conseguiu falar com ele querida? -Passei por madrinha, e sem responde-la fui para minha casa, só precisava de um abraço da minha pequena, e desligar-me do mundo, fingindo que aquilo nunca havia acontecido.
Me sentia uma idiota, por tudo que havia feito por ele. Nunca tinha visto Luan daquele jeito, nenhuma vez se quer ele havia aumentado a voz comigo, ou ter pego no meu braço de uma maneira tão estupida e bruta.



Autora. 
Hello, Hello. Como vocês estão? Estou tão desanimada com está fic, quase ninguém comentando, isso desmotiva sabiam? :s 
Mas, Luan foi um babaca né? Eu achei kkkkk. Mas até quando isso vai? 
Um bj.
PS: Comentem.


3 de out. de 2015

Capitulo 42.

Narrado por Luiza.

Sai o mais rápido que pude do quarto, com a ideia de ajudar os enfermeiros a tirarem o Luan dali, já que o mesmo tinha o semblante assustado.
-Se acalme, vai ficar tudo bem. -passei minhas mãos em suas costas, na ideia de lhe dar conforto.
-você promete Luli?
-Não posso te prometer nada Luan. -suspirei,e logo me levantei dali indo a cantina.
-Tudo bem, doutora Luiza?
-Espero que sim -suspirei -pega um café pra mim.
-Sim senhora. - Lurdes tratou logo de preparar meu café, em quanto tentava esfriar minha cabeça, uma culpa enorme passava por minha cabeça, eu não deveria ter estragado o casamento dos dois, não devia.
-Esta tudo bem Luli?
-Tudo sim Bubu, não se preocupa - tratei logo de limpar meu rosto.
-Não fica assim - ela passou a mão nos meus cabelos.
-Eu sei -suspirei.
-Aqui doutora.
-Obrigada Lurdes, - Pegue o café, e o assoprei na intenção de o esfriar.
-Luan me mandou até aqui.
-Ele está mais calmo?
-Sim, ele foi até a capela daqui com a mamusca.
-A sim -bebi meu café, mas o mesmo não havia caído bem. -você quer? -lhe ofereci minha xícara.
-Você não vai beber mais?
-Não me fez bem -sorri amarelo e a entreguei, indo até o banheiro.
-Amiga.
-Oi Jaja?
-Esta tudo bem?
-Aham -sai da cabine e lavei minha boca.
-Você precisa ver isso.
-Não estou com cabeça.-Saímos dali, e voltamos para a sala de espera.
-Luli? -Daniel me olhou com certa duvida.
-Dan, tudo bem? -sorri forçado e o abracei, e percebi o mesmo me abraço com uma certa força.
-O que aconteceu?
-A mulher do Luan sofreu um acidente de carro.
-a sim -ele beijou minha testa. - Já esta melhor?
-Um pouco.
-precisa ver o que é isso.
-vou marcar.
-Luli. - Luan me olhou um pouco irritado, e entendi o motivo, mas pouco me importei.
- O que foi?
-Tenta saber alguma noticia por favor.
-Já volto -Sai junto de Daniel dali, e foi até a UTI em busca de alguma informação.
-Doutor Pedro está la dentro você não vai conseguir nada agora.
-Eu sei, mas você não conhece o Luan.
-A conheço sim, Lorena não me deixa em paz.-ri pelo nariz - serio, ela fica postando as fotos que temos juntos no Fã Clube dela lá, dizendo que é exclusiva.
-Só você pra me fazer rir em um momento desse.
-Adoro o seu sorriso. -fiquei toda sem graça, e tratei logo d quebrar aquilo.
-Depois você me passa o Fã Clube dela pra eu seguir.
-Aham.
-Doutor Daniel?
-Oi Ana?
-Te esperaram na emergência.
-A obrigada - ele beijo meu rosto -até depois.
-até - fiquei alguns minutos ali, e voltei para a sala de espera.
-e ai?
-não consegui nada -suspirei e me sentei na poltrona ao seu lado.
-Luli, liguei pro seu pai, e ele vai buscar a Clara no colégio e vai deixa-lá com a sua mãe.
-Obrigada Jadoka. -encostei minha cabeça no ombro da mesma e fiquei ali até receber noticias.
-Familiares da senhora Jullia Santana. -Luan logo se levantou, e todos nós fizemos o mesmo em seguida.
-Quais são as notícias da minha filha doutor?
-A paciente não reagiu bem, após a notícia de que sua gravidez era psicológica, tento três PCR ou parada cardiorrespiratória seguidas, tentamos reanima-lá, a senhora Jullia Santana, veio a óbito. - Ele se retirou dali, nos deixando sem chão. Não esperávamos por isso.
- Por que meu Deus? - Dona Priscila se manifestava aos prantos - minha filha, por que logo ela?
-Se acalme querida - Seu Manuel tentava acalmar sua esposa, mas era possível ver a dor em seus olhos.
Senti minhas lagrimas descerem sob meu rosto, Jullia e eu tínhamos nossas diferenças, além de amarmos o mesmo homem, esperava tudo menos isso. Olhei para Luan, que e encontrava sem reação nenhuma diante aqui, podia ver o olhar de pena de Bruna sob ele, e Madrinha que diz algo em seu ouvido em quanto chorava. Jady se encontrava perplecxa, e Lucas a pedia que se acalmasse pela saúde da pequena Manuella.
-Isso é culpa sua Luan - Dona Priscila ainda se encontrava desesperada -Você não tinha que deixar minha filha sozinha, mas preferiu sair de casa e a deixar, mesmo sabendo dessa gravidez....
-Dona Priscila me desculpe - me entrometi mesmo, não ia deixar essa mulher falar isso do MEU Luan. - Ele não tinha idéia que a gravidez dela era psicológica e...
- Agora a amante vai se pronunciar, se ele passasse mais tempo com ela, ele saberia e .... - Seu Manuel a enterrompeu.
-Querida não fale de mais, você está nervosa. - O soluço da mesma era alto. - Luan me desculpe e ... - Luan saiu correndo dali, sem explicação nenhuma, madrinha me olhou e eu logo tratei de ir atrás do mesmo.
- Luan - o encontrei sentado no chão, perto do estacionamento do hospital, percebi que o choro que ele guardava la dentro, ele colocava todo pra fora aqui.
-Me deixa sozinho Luiza, por favor.
-Não vou te deixar sozinho -me sentei do seu lado, e o puxei para um abraço, e me permiti chorar junto dele.
-Por que tinha que ser assim Luli?
-são os planos de Deus Luan.
-A dona Priscila tinha razão, eu ....
-Para de besteira...
-O que a gente fez não foi certo Luiza, não foi...
-eu sei, mas, mas...
-Isso é culpa minha Luli, toda minha - ele soluçou, não tinha palavras para poder o confortar, e isso me desesperava. Passamos algum tempo ali, até que vimos todos virem até nós, menos padrinho e os pais de Jullia.
-Vamos lá pra casa?
-Vamos -me levantei do chão, e puxei Luan, que havia se acalmado um pouco.-Cade o padrinho?
-Vai ficar para ajudar o seu Manuel com a despedida fúnebre.
-Mas ela não pode ser velada assim, ela era doadora de orgãos.
-Eles sabem querido, vamos pra casa.
-não, eu vou ficar e ...
-Não Luan - madrinha se mostrou brava, o que nos assustou um pouco, já que só tinhamos visto ela assim uma vez, quando eramos criança.

flashback on

- Sobe logo Luli.
- Se eu cair Luan?
-do chão não passa.
-fica quieto max.
- é serio Luli, você não vai subir?
-LUAN NÃO É PRA SUBIR NA ARVORE - Marinha gritou da janela da cozinha, já que estavamos no quintal da sua casa, e havia um enorme pé de manga, one brincavamos todos os dias. - NEM A SENHORITA DONA LUIZA, SE VOCÊ CAIR A SUA MÃE ME MATA, E NÃO DEIXA VOCÊ VIR MAIS PRA CÁ. - Tremi na base, adorava quando mamãe ia viajar com o papai, e me deixava ali.
-Luan desce.
-Não Luli, vem aqui pra gente pegar manga verde pra comer com sal.
-Maaaaax - Bruna veio gritando toda emburrada, haviamos brigado porque ela não me deixou pentear o cabelo de sua boneca.
-O que foi?
-Eu vou contar tudo pra minha mãe.
-Fica quieta sua chata. - Mostrei a lingua para a mesma, e Luan me puxou me ajudando a subir na arvore.
- O MÃE.
- O que foi Bruna?
- O Max, o Luan e a Luiza, tão em cima da arvore. - pronto, nos desesperamos, pros meninos fora facil, já que estavam acostumados a subir ali, Luan e Max logo pularam do ultimo galho, era minha vez, o medo e a adrenlina tomavam conta de nós, e assim que madrinha apareceu na porta eu me joguei, caindo por cima do braço, e dando de cara com o chão.
-LUIZA -ela veio correndo até mim, e eu já chorava. - eu avisei, isso foi arte sua não é Luan? - ela estava brava, nunca haviamos visto a mesma assim, ela tirou o chinelo tacando na direção do mesmo, mas ele desviou. - Vem querida, a madrinha vai ver se aconteceu algo. - ela olhou brava para Luan.
No final, Luan ficou sem video-game por uma semana, e meu braço teve de ser engessado, logo que meus pais voltaram, me deram uma bronca, mas o que não adiantou nada, já que nas ferias seguintes passei com o Luan do mesmo jeito.

flashback of.

-Você vai pra casa com a gente, aquela mulher é uma louca, falou coisas horriveis de você, e da Luli também, ela teve sorte de estarmos em um hospital.
-Não liga madrinha, vamos, você precisa descançar a cabeça um pouco Luan.
-tudo bem, seguimos até o carro do mesmo, indo para sua casa.

Autora.
OI LINDAAAAAS. Como vão? Capitulo triste, com esse fashback pra quebrar um pouco. 
Vocês já tão sabendo que a Gio está postando segunda temporada de "promete que vai ser só minha?" Corram lá, vou colocar junto com as outras aqui na lateral do blog!!!
Bom, espero que gostem do capitulo. Comentem. 
BJJJS