Narrado por Luiza.
Sai o mais rápido que pude do quarto, com a ideia de ajudar os enfermeiros a tirarem o Luan dali, já que o mesmo tinha o semblante assustado.
-Se acalme, vai ficar tudo bem. -passei minhas mãos em suas costas, na ideia de lhe dar conforto.
-você promete Luli?
-Não posso te prometer nada Luan. -suspirei,e logo me levantei dali indo a cantina.
-Tudo bem, doutora Luiza?
-Espero que sim -suspirei -pega um café pra mim.
-Sim senhora. - Lurdes tratou logo de preparar meu café, em quanto tentava esfriar minha cabeça, uma culpa enorme passava por minha cabeça, eu não deveria ter estragado o casamento dos dois, não devia.
-Esta tudo bem Luli?
-Tudo sim Bubu, não se preocupa - tratei logo de limpar meu rosto.
-Não fica assim - ela passou a mão nos meus cabelos.
-Eu sei -suspirei.
-Aqui doutora.
-Obrigada Lurdes, - Pegue o café, e o assoprei na intenção de o esfriar.
-Luan me mandou até aqui.
-Ele está mais calmo?
-Sim, ele foi até a capela daqui com a mamusca.
-A sim -bebi meu café, mas o mesmo não havia caído bem. -você quer? -lhe ofereci minha xícara.
-Você não vai beber mais?
-Não me fez bem -sorri amarelo e a entreguei, indo até o banheiro.
-Amiga.
-Oi Jaja?
-Esta tudo bem?
-Aham -sai da cabine e lavei minha boca.
-Você precisa ver isso.
-Não estou com cabeça.-Saímos dali, e voltamos para a sala de espera.
-Luli? -Daniel me olhou com certa duvida.
-Dan, tudo bem? -sorri forçado e o abracei, e percebi o mesmo me abraço com uma certa força.
-O que aconteceu?
-A mulher do Luan sofreu um acidente de carro.
-a sim -ele beijou minha testa. - Já esta melhor?
-Um pouco.
-precisa ver o que é isso.
-vou marcar.
-Luli. - Luan me olhou um pouco irritado, e entendi o motivo, mas pouco me importei.
- O que foi?
-Tenta saber alguma noticia por favor.
-Já volto -Sai junto de Daniel dali, e foi até a UTI em busca de alguma informação.
-Doutor Pedro está la dentro você não vai conseguir nada agora.
-Eu sei, mas você não conhece o Luan.
-A conheço sim, Lorena não me deixa em paz.-ri pelo nariz - serio, ela fica postando as fotos que temos juntos no Fã Clube dela lá, dizendo que é exclusiva.
-Só você pra me fazer rir em um momento desse.
-Adoro o seu sorriso. -fiquei toda sem graça, e tratei logo d quebrar aquilo.
-Depois você me passa o Fã Clube dela pra eu seguir.
-Aham.
-Doutor Daniel?
-Oi Ana?
-Te esperaram na emergência.
-A obrigada - ele beijo meu rosto -até depois.
-até - fiquei alguns minutos ali, e voltei para a sala de espera.
-e ai?
-não consegui nada -suspirei e me sentei na poltrona ao seu lado.
-Luli, liguei pro seu pai, e ele vai buscar a Clara no colégio e vai deixa-lá com a sua mãe.
-Obrigada Jadoka. -encostei minha cabeça no ombro da mesma e fiquei ali até receber noticias.
-Familiares da senhora Jullia Santana. -Luan logo se levantou, e todos nós fizemos o mesmo em seguida.
-Quais são as notícias da minha filha doutor?
-A paciente não reagiu bem, após a notícia de que sua gravidez era psicológica, tento três PCR ou parada cardiorrespiratória seguidas, tentamos reanima-lá, a senhora Jullia Santana, veio a óbito. - Ele se retirou dali, nos deixando sem chão. Não esperávamos por isso.
- Por que meu Deus? - Dona Priscila se manifestava aos prantos - minha filha, por que logo ela?
-Se acalme querida - Seu Manuel tentava acalmar sua esposa, mas era possível ver a dor em seus olhos.
Senti minhas lagrimas descerem sob meu rosto, Jullia e eu tínhamos nossas diferenças, além de amarmos o mesmo homem, esperava tudo menos isso. Olhei para Luan, que e encontrava sem reação nenhuma diante aqui, podia ver o olhar de pena de Bruna sob ele, e Madrinha que diz algo em seu ouvido em quanto chorava. Jady se encontrava perplecxa, e Lucas a pedia que se acalmasse pela saúde da pequena Manuella.
-Isso é culpa sua Luan - Dona Priscila ainda se encontrava desesperada -Você não tinha que deixar minha filha sozinha, mas preferiu sair de casa e a deixar, mesmo sabendo dessa gravidez....
-Dona Priscila me desculpe - me entrometi mesmo, não ia deixar essa mulher falar isso do MEU Luan. - Ele não tinha idéia que a gravidez dela era psicológica e...
- Agora a amante vai se pronunciar, se ele passasse mais tempo com ela, ele saberia e .... - Seu Manuel a enterrompeu.
-Querida não fale de mais, você está nervosa. - O soluço da mesma era alto. - Luan me desculpe e ... - Luan saiu correndo dali, sem explicação nenhuma, madrinha me olhou e eu logo tratei de ir atrás do mesmo.
- Luan - o encontrei sentado no chão, perto do estacionamento do hospital, percebi que o choro que ele guardava la dentro, ele colocava todo pra fora aqui.
-Me deixa sozinho Luiza, por favor.
-Não vou te deixar sozinho -me sentei do seu lado, e o puxei para um abraço, e me permiti chorar junto dele.
-Por que tinha que ser assim Luli?
-são os planos de Deus Luan.
-A dona Priscila tinha razão, eu ....
-Para de besteira...
-O que a gente fez não foi certo Luiza, não foi...
-eu sei, mas, mas...
-Isso é culpa minha Luli, toda minha - ele soluçou, não tinha palavras para poder o confortar, e isso me desesperava. Passamos algum tempo ali, até que vimos todos virem até nós, menos padrinho e os pais de Jullia.
-Vamos lá pra casa?
-Vamos -me levantei do chão, e puxei Luan, que havia se acalmado um pouco.-Cade o padrinho?
-Vai ficar para ajudar o seu Manuel com a despedida fúnebre.
-Mas ela não pode ser velada assim, ela era doadora de orgãos.
-Eles sabem querido, vamos pra casa.
-não, eu vou ficar e ...
-Não Luan - madrinha se mostrou brava, o que nos assustou um pouco, já que só tinhamos visto ela assim uma vez, quando eramos criança.
flashback on
- Sobe logo Luli.
- Se eu cair Luan?
-do chão não passa.
-fica quieto max.
- é serio Luli, você não vai subir?
-LUAN NÃO É PRA SUBIR NA ARVORE - Marinha gritou da janela da cozinha, já que estavamos no quintal da sua casa, e havia um enorme pé de manga, one brincavamos todos os dias. - NEM A SENHORITA DONA LUIZA, SE VOCÊ CAIR A SUA MÃE ME MATA, E NÃO DEIXA VOCÊ VIR MAIS PRA CÁ. - Tremi na base, adorava quando mamãe ia viajar com o papai, e me deixava ali.
-Luan desce.
-Não Luli, vem aqui pra gente pegar manga verde pra comer com sal.
-Maaaaax - Bruna veio gritando toda emburrada, haviamos brigado porque ela não me deixou pentear o cabelo de sua boneca.
-O que foi?
-Eu vou contar tudo pra minha mãe.
-Fica quieta sua chata. - Mostrei a lingua para a mesma, e Luan me puxou me ajudando a subir na arvore.
- O MÃE.
- O que foi Bruna?
- O Max, o Luan e a Luiza, tão em cima da arvore. - pronto, nos desesperamos, pros meninos fora facil, já que estavam acostumados a subir ali, Luan e Max logo pularam do ultimo galho, era minha vez, o medo e a adrenlina tomavam conta de nós, e assim que madrinha apareceu na porta eu me joguei, caindo por cima do braço, e dando de cara com o chão.
-LUIZA -ela veio correndo até mim, e eu já chorava. - eu avisei, isso foi arte sua não é Luan? - ela estava brava, nunca haviamos visto a mesma assim, ela tirou o chinelo tacando na direção do mesmo, mas ele desviou. - Vem querida, a madrinha vai ver se aconteceu algo. - ela olhou brava para Luan.
No final, Luan ficou sem video-game por uma semana, e meu braço teve de ser engessado, logo que meus pais voltaram, me deram uma bronca, mas o que não adiantou nada, já que nas ferias seguintes passei com o Luan do mesmo jeito.
flashback of.
-Você vai pra casa com a gente, aquela mulher é uma louca, falou coisas horriveis de você, e da Luli também, ela teve sorte de estarmos em um hospital.
-Não liga madrinha, vamos, você precisa descançar a cabeça um pouco Luan.
-tudo bem, seguimos até o carro do mesmo, indo para sua casa.
Autora.
OI LINDAAAAAS. Como vão? Capitulo triste, com esse fashback pra quebrar um pouco.
Vocês já tão sabendo que a Gio está postando segunda temporada de "promete que vai ser só minha?" Corram lá, vou colocar junto com as outras aqui na lateral do blog!!!
Bom, espero que gostem do capitulo. Comentem.
BJJJS
que bom que voce postou nao demora muito a postar outro nao por favor e dessa vez luan e luli tem de ficar juntos
ResponderExcluirAhhhhh e agr? Luan vai ficar se culpando
ResponderExcluirAhhhhhhhhhhh
ResponderExcluirPosta mais por favorrrr