1 de set. de 2015

Capitulo 41.

Narrado por Luiza.

Luan havia deixado seu celular cai, me assustando, no mesmo instante tratei de me levantar, senti uma leve tontura, mas mesmo assim me mantive de pé.
- O que aconteceu?
- A Jullia...
- O que tem ela Luan?
- Ela.... ela ... - Os olhos dele se inundaram, e eu já esperava pelo pior - Eu vou pro hospital.
- Fazer o que? Espera que eu vou contigo. - Logo troquei de roupa, e peguei minha bolsa sob a cama. - vamos.
- Vou ligar pro Lucas, daqui a pouco a gente se encontra lá. - Saímos as pressas, e a inda até o hospital também não havia sido demorada.
- Luan, se acalma.
- não tem como Luli - ele saiu batendo a porta do carro, e eu por desespero sai junto.
- Doutora Luiza?
- Joana - sorri forçado - pode me da uma informação. - Olhei para Luan, que estava do meu lado agoniado.
- Com o que posso ajuda-lá?
- A moça, que acabou de dar entrada aqui ...
- Jullia Santana?
- Isso, como ela está?
- foi levada a sala de cirurgia.
- A sim, obrigada. - Olhei para Luan, e abracei o mesmo. - Vai ficar tudo bem.
- ela ... ela...
- calma - suspirei - vem, vamos pra sala de espera. - O levei até lá, e não demorou muito, Jady e Lucas entraram quase voando.
- E ai cara, como ela tá?
-Na cirurgia ainda - suspirei fazendo carinho nos cabelos de Luan, que estavam sob meus ombros.
- Luan, liga pra tua mãe.
-Liga pra mim Luli, por favor. - ele voltou a chorar, cortando meu coração. - Tem de ligar pros meus sogros também e ...
- Eu ligo - suspirei - me da seu celular. - ele tirou o celular do bolso me entregando, logo me levantei indo fazer essas ligações para o mesmo.

(...)

Haviam se passado 3 horas, e nada de noticias, Madrinha tentava de todos os jeitos fazer o Luan comer, mas ele resistia, dizendo está sem fome.
- Luan come por favor.
- Eu quero noticias Luli.
- então come.
- depois.
- teimoso.
- Familiares da Senhorita Jullia Santana.
- Nós - Luan logo se levantou. Cumprimentei doutor Pedro apenas com a cabeça, e ficamos na espera por alguma noticia positiva.
- A senhorita Jullia teve algumas complicações, não damos a esperança a vocês, a pancada na cabeça que a mesma deu a prejudicou bastante.
 -Mas ela pode sobreviver né doutor? - A mãe dela se pronunciou.
- esperamos que sim.
- Minha filha estava tão feliz com a vinda do filho de vocês Luan. - O pai dela se aproximou do Luan, que tinha o olhar atordoado.
- Filho? A Senhorita Jullia não tinha nenhum filho, pelo que percebemos.
- Quer dizer que ela perdeu? - Madrinha começou a chorar, e eu me mantive intacta.
- Será que realmente ela estava gravida? Pois ela não apresentou nenhum embrião.
- Como assim doutor Pedro? - me pronunciei.
- Ela não chegou aqui com outro tipo de sangramento ao não ser o da cabeça, e pela amostra de sangue que colhemos da mesma também não apresentava que ela carregava algum tipo de feto.
- Os exames dela, está na sua casa Luan?
-Estão sim, mas ela nunca me deixou ver, dizia que era complicado de mais para eu entender.
- Será que o senhor poderia trazer para darmos uma analisada? Pois caso tenha um feto ali, precisamos ter cuidado com os medicamentos.
- Cla...claro, Bubu, você pode ir buscar pra mim?
- Aham, vamos comigo Luli?
- Não, deixa ela aqui.
- eu sempre disse que ele tinha algo com ela - escutei a Dona Priscila sussurrar atrás de mim, suspirei.
- Eu já volto Luan - me soltei do mesmo, e beijei sua testa indo com Bruna até sua casa, que era pouco frequentada por mim.
- Que choque em? - Procurávamos em todas gavetas possíveis, mas era pouco difícil de se encontrar.
- Então, estava na academia, não deu tempo nem de me trocar.
- Quer ir se trocar antes de voltarmos pra lá?
- Esses papeis não são importante?
-Acho que da tempo - abri o criado-mudo, e encontrei uma grande papelada ali. - Acho que encontrei Bru - me sentei na cama, analisando aqueles ultrassons. - Não parece ter feto aqui Bru.
- Como assim Luli? Ela mentiu pro meu irmão?
- Não sei - suspirei, e continuei a ler alguns exames. - Meu Deus.
- O que foi Luli? - ela pegou o papel da minha mão. - traduz ai.
- A Jullia estava mesmo gravida...
- Mas você disse que ..
- Psicologicamente Bru.
- como assim?
- ela criou um filho na imaginação.
- mas e os sintomas?
- isso acontece, o que torna tudo mais real. E olha - mostrei para ela outro exame - ela tem alguns cistos no útero, e pelo que o Doutor Augusto me disse, pode ter os mesmos sintomas de uma gravidez.
- meu Deus, quanta informação. - ela suspirou. - Vamos levar isso para o hospital.
- vamos - peguei os exames, junto da pasta que ali havia.

(...)

Narrado por Luan.

Minhas meninas haviam acabado de voltar, Luiza trazia uma papelada dentro de uma pasta rosa, na qual eu já havia a visto nas mãos da minha esposa.
- Val, manda chamar o doutor Pedro pra mim.
- Sim doutora Luiza, só um momento. - A enfermeira logo voltou com o doutor que havia atendido Jullia.
- Aqui estão - ela o entregou - eu dei uma analisada, sera que podemos conversar na minha sala?
- Já vai entrar de plantão?
- Não - ela sorriu forçado para mim - já voltamos. - Ela saiu dali junto com o medico, e isso me instigou.
- O que tinha naqueles papeis Bru?
- Ela logo de explica Luan, logo te explica.
- Jady, vai pra casa meu amor, a bebe deve está pesada.
- Não se preocupa tia - ela sorriu - A Mariana da Potencia está calminha hoje.
- Luan?
- Oi? - Luli apareceu na porta, junto ao medico.
- Precisamos conversar com você - Eles me chamaram até a sala da Luli, que era bem a cara dela.
- Pode falar - suspirei, me sentando na cadeira de frente a eles.
- A Jullia não estava realmente gravida.
- como assim?
- A gravidez da sua esposa era psicológica.
- Anh? - me arregalei.
- Ela construiu tudo com a imaginação dela, e os sintomas eram devido a alguns cistos desenvolvidos no útero dela.
- Mas ela ganhou peso, e ...
- Por conta do psicológico dela.
- como isso foi acontecer meu Deus? - coloquei as mãos no rosto.
- Algum problema entre vocês, talvez. - levantei minha cabeça, e olhei para Luiza, e a mesma suspirava.
- eu posso vê-la?
- não poderá demorar, ela está na UTI.
- Tudo bem - suspirei e sai dali seguindo o Doutor Pedro.
Entrei no quarto, e ela estava ali, parecia dormi, e vi vários hematomas tanto em seu rosto, quanto em seus braços.
- Por que tinha de ser assim, não? - beijei sua testa. - queria saber se você pode me ouvir. Não sei se vou ser capaz de ...
- Luan. - A olhei, Luli se aproximava da cama - Ela está tão ferida.
- Luli eu não vou ser capaz de contar pra ela. - voltei a chorar, seria doido de mais contar para Jullia.
- Você vai precisar de calma. - ela sorriu amarelo.
- Lu...an. - Olhamos assustado para a cama, e ela começava a despertar.
- Ju - suspirei e beijei sua testa.
-Cuida do nosso bebe amor, cuida - ela parecia alucinada.
- Não tem bebe amor, não tem bebe - sussurrei em quanto beijava sua testa.
- tem sim, nosso bebe, a doutora Carolina estava mentindo, tem sim - percebi seus batimentos aumentarem, não pouco, muito.
- Se acalma por favor.
- eu to bebe Luan, eu to de bebe. - a respiração da mesma ficou ofegante e um longo apito se ecou na sala.
- Luan, vem - Vi os enfermeiros entrarem no quarto, e Luiza tentar me afastar dali, não entendia o que estava acontecendo.

Autora.
Oi meus amores. 
Capitulo Bombastico pra vocês. Igual torre gemêas, POW POW POW pra todo lado! 
O que vocês acham que vão acontecer? 
Comentem.
Bjs.