4 de fev. de 2015

Capitulo 14.

Narrado por Luiza.
(...) 18:50 (...)
A volta pra casa, depois de ter passado do Hospital, forá cheia de interrogações, depois daquela conversa que havia escutado de Luan, tudo parecia andar ao contrario, precisava desabafar, e nada melhor que minhas amigas pra isso.
- Você vem que horas? - Bruna parecia está ligada no 220, se Rafael era o motivo? Magina - risos.
- Acabei de chegar em casa Bru - fechei a porta da sala, e fui até a cozinha, onde estava mamãe e papai, ambos estavam por la, mamãe terminando de fazer seu famoso sorvete italiano, que vovó havia a ensinado. - Boa noite minhas vidas - sorri, e abracei papai de lado - As 21:00 eu to ai Bruna, relaxa... Tá... Tchau.
- Passou do hospital?
- passei - suspirei - amanha levo o presente que comprei pra ela - Papai puxou-me para seu colo, beijou minha testa.
O mais magico, era que minha familia entendia o que eu sentia em relação a Clara, era tão ruim chegar todos os dias, e não vê-la vir corrento até mim falando " que saudade tia Lui " . O ruim era esperar o tempo, ela ainda respirava com ajudada de aparelhos, eu queria entender o motivo desse acidade, mas a perícia ainda estava por vir. Já a juíza havia decretado de que Clara ficaria com os pais de Bianca, espero que eles possam cuidar da minha pequena.
- vai se arrumar, já passam das - Papai olhou em seu relógio de pulso - sete, vai mocinha que você é a que demora. - Ri e fui direto pro meu quarto. 
Tomei um banho mega demorado, precisava relaxar, ao sair do mesmo, foi logo secar meus cabelos, os deixando um pouco úmido, Jady o arrumaria pra mim, abri as portas do meu guarda-roupa, lembrei-me de um vestido que havia comprado a pouco tempo, mas ainda não havia usado, ele era vermelho, tomara que caia, procurei algum colocar que pudesse colocar para não ficar simples, lembrei de um com típicas pérolas mais grandes que havia ganhado de Duda, uma menina que fez faculdade comigo, o procurei, e o encontrei dentro do porta-jóias que ficava sob a pia do banheiro. Procurei pelo meu meia pata fechado, e não o achava em lugar algum.
- MANHEEE 
- O que foi Luiza? 
- Cade meu meia pata? 
- está no mesmo lugar de sempre Luzia, procura que você acha. 
- Ai grossa - revirei os olhos, olhei de novo onde ela sempre os colocava, mas nada - Manhe. 
- não achou né? - ela entrou pelo quarto, foi até o armário e os encontrou numa rapidez - eu disse. 
- mães - revirei novamente os olhos e a escutei rir. 
Coloque tudo o que usaria naquela noite e amanhã pela dia, já que dormiria junto a Bruna.
(...) As 21:30 junto aos meus pais e a Jady, íamos até a casa de Madrinha, Bruna estava me ligando e reclamando do meu atraso, já que era de costume nós  arrumarmos juntas. 
- cheguei 
- que demora Luli - ela revirou os olhos, em quanto terminava de passar a chapinha em seus cabelos. Jadoka já havia parado ao lado da mesma passando maquiagem em seus olhos. Não demorei muito para terminar de me arrumar, Bruna a todo tempo nos questionava achando que saberíamos do que Rafael iria fazer. 
- e você Luli ? 
- o que tem eu? - me encontrava sentada sob a cama, em quando Jady ondulava meus cabelos, nada muito extravagante, claro. 
- como anda o coração? 
- batendo ué - ri sem graça.
- Afs Luiza - Jady havia revirado os olhos - admite pra gente logo que você ama o Luan. 
- tá - suspirei - eu gosto dele, mas ele tem a Jullia - tratei logo de mudar os rumos da conversa - cadê suas primas Bru? 
- estavam lá fora, não as viram? - uma das coisas que eu mais admirava nas minhas amigas era de que, quando elas percebiam que eu não queria falar, ambas não insistiam. 
- não, viemos direto pra cá.
- acabei - Jady sentou-se ao meu lado - já acabou ai Bru? 
- falta só o rímel - ela fazia careta em frente ao espelho nos arrancando risadas. 
(...) 
- Todos tiraram o amigo secreto? 
- já sim - Isso era comum, todo fim de ano toamos o nosso famoso amigo secreto, era a maneira que nós confraternizávamos. 
- ó 2 minutos pra meia-noite!
- vamos rezar? - Madrinha nos chamo, sempre rezamos em volta da mesa, perto do presépio que ali havia, quando bonequinhos que representavam tudo o que havia acontecido aquela noite. Levantei-me, estava entre Luan e Jady, já que Bruna estava de frente a mim com Rafael, damos todos as mãos e começamos a razer, em meus pensamentos pedia que Deus livrasse Clarinha de tudo o que estava passando, ela era tão pequena é tão frágil pra passar tudo o que já havia passado nessa vida, e também o agradeci, pela melhor família que tinha, e o pedi um luz, para que o mesmo tirasse Luan de minha vida, caso ele não fosse o homem certo pra mim. 
Quando enfim a meia-noite chegou, abracei Jady que estava ao meu lado, logo depois Luan, e assim foi por toda aquela família grande que ali havia. 
- Po Luli - Luan sorria, estávamos trocando os presentes, dei uma camiseta vermelha, na qual minha cor preferida, porque ficava bem nele, como o mesmo tinha sisma com toucas, e eu o amava de touca, comprei uma que achei a cara dele. - Obrigada ta?! - ele beijou meu rosto - ó seu presente, tenho que pegar lá dentro, mas acho que o tio vai querer me matar, mas você vai gostar! - ele adentrou em sua casa, e eu fiquei o esperando sentada na rede que se encontrava na varanda. 
Olhei para o céu, e ali havia várias estrelas, uma noite linda pode ter certeza. 
- ó, espero que você goste - ele sentiu-se de novo ao meu lado, e me entregou uma caixa, notei que havia alguns furos, para que houvesse oxigenação dentro da mesma, ao abri-la tive uma surpresa.  Ele havia me dado um cachorro, ele era preto, pequeno, acho que pela sua idade,a coisa mais linda. 
- sabe o cachorro do clipe preto? Que você havia se apaixonado? 
- sei - sorri, o tirei de dentro da caixa, colocando-o próximo ao meu nariz, senti ele lamber-me. - obrigada branquelo. - beijei seu rosto, e o abracei.
- então, falei com o Soroca, ai achei esse ai - ele sorriu - de nada Luli - ele beijou minha testa, correspondendo meu abraço - como vai chamá-la? Porque ela é femia né! - rimos. 
- me ajuda - olhamos pra o fucinho dela, acredito que ambos tentando imaginar um nome. 
- Que tal bitoca ? 
- da onde tirou isso Luan? - gargalhei. 
- a eu gostei - ele fez bico
- Ok, vai ser bitoca - sorri para ele. 
- Luan, Luiza? 
- oi Juh? - Olhamos para trás, e ali estava a piriga, sorrindo, Luan sorriu em resposta. 
- Rafael pediu para eu chamá-los, vem? 
- Vamos - Luan ajudou-me a levantar - A foi a Jullia que me deu a ideia de te dar um cachorro .
- obrigada Jullia, eu amei ta? - sorri um pouco sem graça, acredito que ela estava tentando me conquistar. 
- por nada - ela sorriu. 
Rafael havia chamado a atenção da família inteira, parei um pouco distante, já que Bitoca estava em meus braços, e minha mãe surraria se a visse. 
- já se foram 6 anos juntos não? Me vejo na necessidade de acordar todos os dias mais cedo só pra escutar sua voz do outro lado do telefone, amo sua euforia quando digo que estou pra chegar e...
- Xi rapaz, enrola mais não, fala logo - Luan sempre intrometido, a família toda riu, já imaginava onde aquilo iria dar. 
- Luan cala a boca - Bubu ficou braba.
- É Luan - Rafael riu todo sem graça - queria dar mais um paço na nossa relação, Bruna - Ele ajoelhou-e tirando uma caixinha que havia no bolso de sua calça.
- O que? Vai pedir a Bubu em casamento? - Luan disse, notei que o mesmo estava branco. 
Imagina, um homem com quase 30 anos, quase morrendo por causa da irma. Serio não tem como não rir! 



AUTORA. 
Natal em família! Ai Ain que amor! E Jullia tentando conquistar Luiza? hahaha! O que acham? 
Comentarios, elogios, criticas educadas e sugestões serão sempre bem vindos. 
beeeeijo! 


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