Capitulo 36.

Narrado por Luiza.

- Eu fecho essa sentença com a guarda da criança Clara Machado, ainda com os avós adotivos - eu não estava acreditando, aquela velha era um monstro, já que a mesma batia em minha menina. Jadoka que estava ao meu lado, apertou minhas mãos com um  pouco de força, tentando de dá conforto, mas nesse momento eu só queria minha pequena comigo. - já que a Doutora Jullia alega que a senhorita Luiza Porfida trabalha, e não poderá cuidar de Clara Machado. - Ela liga isso em algum papel sob sua mesa, Doutor Carlos me olhou com se tentasse me amparar, mas eu só sabia chorar. - E determino isso, com o afastamento da senhora Luiza Porfida da criança, podendo vê-la somente com a permissão da senhora Vanessa da Silva Machado, ou de algum responsável. - E o som do martelo ecoou pela sala. - Sentença encerrada. - A mesma se levantou retirando-se dali.

- Calma, vai ficar tudo bem - Jadoka me abraçou.

- Não vai - continuei a chorar, em um ato de desespero, Jullia havia feito várias acusações falsas, que ela mesma sabia de toda verdade, mesmo que fosse seu trabalho, ela não pensou em Clara.

- Eu sinto muito Luiza. - Ela teve a cara de pau de vir até mim.

- tudo bem - suspirei - você fez seu trabalho. - minha voz começou a se embargar novamente, e pude sentir minha garganta começar a fechar.

- Luiza, está tudo bem? - Jullia continuou em minha frente, em quando tentava de todo jeito respirar. A mesma virou as costas saindo, me deixando ali, quase sem ar.

- Amiga, o que foi? - Jadoka havia voltado do banheiro, e se assustou vendo o jeito que eu estava. - A não. - ela abriu a bolsa parecendo procurar algo. - senta ali, e tenta respirar com calma. - ela tirou uma bombinha de dentro da bolsa, e me deu para que eu pudesse voltar ao normal. 

- está tudo bem? 

- agora está doutor Carlos, obrigada por perguntar. 

- não acha melhor a levar até o hospital? 

- Não - Jadoka suspirou - já tinha ideia que isso poderia acontecer.

- Asma emocional?

- sim, ainda bem que trouxe a bombinha. - Jadoka olhou-me - já está mais calma? - apenas concordei com a cabeça. - bom, nós já vamos, qualquer coisa só ligar, até mais. 

(...) 

- bom dia.

- bom - suspirei. 

- vai trabalhar? 

- vou, mas só pela noite.

- a sim, eu vou pra faculdade, beijo.

- vai lá - peguei uma maçã e me joguei no sofá, mudando o canal da TV. Nem percebi mais havia cochilado, e só acordei pelo som da campainha que não parava de tocar. 

- Luli eu....

- O que você quer? 

- Não me trata assim, por favor.

- Fala o que você quer. 

- eu precisava ver você - ele me puxou na tentativa de me beijar.

- não Luan, sai. 

- Luli....

- Não adianta Luan! Isso sempre foi e sempre será um erro, agora me esquece.

- eu vou terminar com a Jullia, pra gente ficar juntos. 

- A jura? - ri irônica. 

- qual foi Luli, tá toda assim por que? 

- Porque sua mulher não sabe dividir a vida dela pessoal com a profissional - e as lágrimas começaram a tomar conta dos meus olhos. 

- O que ela fez? 

- Acusações falsas, ela sabia de tudo o que acontecia com Clara, e teve a coragem de mentir e ....

- é o trabalho dela.

- MAS ME DEIXAR QUASE MORRENDO SEM AR TAMBÉM FAZ PARTE DO TRABALHO DELA? 

- Luiza, acalma - ele suspirou. - Menos, não precisa disso tudo.

- Posso está exagerando Luan, mas minha menina não vai poder me ver mais, vai ficar nas mãos daquela velha que só sabe judiar dela, sabe por que? - ele negou com a cabeça - Porque a vaca da sua mulher teve a capacidade de dizer que eu não tinha responsabilidade e nem tempo para cuidar dela - Chorava desesperada - Mas é mentira, você sabe, ela também e ....

- Hey - ele me abraçou - calma.

- eu odeio ela.

- para de chorar - ele beijou minha testa. - por favor.

- eu não consigo, minha pequena ficou nos braços daquela cobra, e eu não posso fazer mais nada.

- Claro que pode.

- não poço, e tudo é culpa da sua mulher.

- esquece ela Luli, estamos só eu e você aqui.

- em quando esta aliança estiver em em seu dedo, sempre terá ela entre nós Luan.

- não importa, liga só pro nosso amor, e deixa ela lá. - o mesmo tirou a aliança do dedo, colocando-a em cima da mesinha da sala. - vem. - ele se deitou no sofá, fazendo com que eu deitasse em cima dele. - amo você. - ele tomou meus lábios em um beijo doce e quente. 

Não sei se ele estava aproveitando de mim nesse momento frágil, mais ele sabia como me acalmar em momentos assim.

(...) 

Narrado por Luan.

- já To indo Ju.

- Vem logo amor, você disse que ia jantar comigo.

- eu vou, tchau.

- te amo.

- também. - Desliguei o celular, e beijei a testa de Luiza que estava deitada sob meu peito.

- já vai?

- já - suspirei - vou jantar com a Jullia.

- a sim.

- não vai ficar mal? 

- não - ela suspirou - vou me arrumar e ir pra hospital.

- pelo menos lá você esquece um pouco.

- aham - ela se levantou e tirou minha blusa que estava vestindo, jogando-a em cima de mim, e indo até o banheiro.

- já estou indo tá? 

- tá - entrei no banheiro e abri o box, a mesma está a de costas, a puxei, mesmo molhada e beijei seu pescoço, passando a barba ali. 

- até amanhã.

- não sei, se vou te ver amanhã.

- poxa amor - mordi seu pescoço. 

- vai logo Luan, a sua querida esposa vai ficar brava. 

- amanhã eu volto. - fechei o box e me olhei no espelho - te amo. 

(...)

- vi a Luiza hoje.

- serio? - Jullia estava em meu colo, em quanto assistíamos um filme qualquer na TV.

- sim, aceitei o pedido da Dona Venessa, e ganhei a causa.

- A - suspirei. - Mas ela batia na menina e ....

- Eu só fiz o meu trabalho.

- eu sei - sorri fechado. - mas né

- A Luan - ela revirou os olhos - vai defender sua amante? 

- que amante Jullia - engoli seco - pra mim só existe você.

- a sim. - peguei sua mão, entrelaçando a minha.

- Luan, cadê sua aliança? 

- eu ... Eu ... - puta que pariu, havia a esquecido na casa da Luli, agora ferrou tudo. - eu tirei lá no Dudu, e deve ter ficado por lá.

- por que tirou ela? 

- acho que meu dedo engordou, sabe? Tava apertando.

- leva pra alargar uai.

- vou levar - dei um selinho nela. - já são 4:00 , pode dormir, sei que o dia foi cansativo pra você.

- e você vai ficar acordado sozinho? 

- não me importo - sorri - vou cantar pra você. 

- então canta. - cantei amar não é pecado no ouvido da mesma até ela pegar no sono. Estava confuso, me sentia perdido, não sabia o que fazer, não poderia continuar assim.

(...) 

Narrado por Luiza.

- To pensando em ir ver meus pais.

- eu estou pensando em dormir, então cala a boca.

- Não amiga - Jadoka se jogou ao meu lado - eu não quero ficar aqui.

- Eles já sabem da sua gravidez? 

- já, e minha mãe falou que se precisasse pra eu ir morar com ela.

- Não - me sentei no sofá, não vou ficar sozinha, você não vai.

- JADY. - levamos um susto em escutar a voz do Lucas, soando do lado de fora da janela.

- Será que ele subiu pela janela da dona Paula?

- não sei - levantei-me indo até a sacada da sala, e vi Lucas sentado em cima de um carro de som, com várias fãs ali em volta dele.

- Não é você Luli, chama a muie lá.

- Amiga corre aqui. 

- não, eu vou matar ele

- vem logo. 

- O que.... - Ela sorrir toda boba, e o mesmo começou a cantar previsões, uma das musicas que ela mais escutava. 

- Eu amo você - ele disse no final - e minhas gostosas estão aqui pra te mostrar que do jeito que estarei sempre junto com elas, eu quero está com você, pelo resto da minha vida, e agora com o nosso bebê que está em sua barriga, quero cuidar de você, te mimar, te fazer a pessoa mais feliz desse mundo. - Jadoka chorava rios, mares, lagoas - me desculpa vai? 

- Eu quero um desse pra mim. - resolvi fazer drama de leve.

- eu... - ela limpava as lágrimas - eu te perdôo seu bobo.

- agora ceis dão licença, que eu preciso ir até o 10º andar. 

- eu vou dormir um pouco - beijei o rosto de Jady a deixando sozinha ali na sala - depois me conta tudo.

- vai lá - ela sorriu toda boba. 

Me sentia feliz em ver minha melhor amiga feliz, Lucas havia vacilado, mas o seu jeito de tentar concertar tudo foi capaz de surpreender tanto a mim como a ela.

(...)

- eu preciso ir pro hospital.

- não vai ainda amor - Luan me puxou, voltando a me beijar.

- É sério Luan, hoje tem consulta da Clara, e faz tempo que eu não a vejo, estou morta de saudades.

- entendo - ele mordeu meu pescoço - mais fica mais um pouco.

- O seu celular já tocou umas 30 vezes, sua querida esposa deve está te procurando. 

- preciso lembrar de pegar minha aliança.

- vontade de jogar fora não me faltou - fiz cara de ZzzzZzzZ .

- mais não jogou né? 

- vai dizer que a projeto de piriguete sentiu falta? 

- ela percebeu né - ele beijou meus lábios.

- To indo já, tchau.

- te amo.

- eu também.

Narrado por Luan.

- arrumou a aliança? 

- sim - sorri - tava me ligando por que? 

- ia perguntar se você ia vir jantar em casa.

- eu vim - ri.

- percebi - ela riu - meus pais vem pra cá no domingo.

- não sei se vou estar aqui, mas vou fazer o possível. 

- por isso que eu te amo - ela me beijou.

- eu também amo você.

Autora.

ESSE LUAN É MUITO CAFAJESTE GENTE! KKKKKK

To escrevendo do jeito que posso, desculpem-me pelos erros.

17 dias pra eu ver o cantor, quem guenta?? 😍😭. 

Quero ideias, comentários, sugestões, críticas educadas , em? Por favor.

Beijo.