10 de mai. de 2015

Capitulo 35.

Narrado por Luan.

Jullia estava parada ali no topo da escada com feição indecifrável.
- Depois que todo mundo for embora, a gente conversa. - Ela virou-se descendo as escadas o mais rápido possível. 
- Puta que pariu Luli! 
- É - ela suspirou - já era de se esperar. 
- E agora?
- Concerta isso. - ela tentou sair, mas eu não deixei.
- Porra Luli, me ajuda! 
- te ajudar? Eu te avisei Luan, eu te pedi, você me prometeu que ia pedir divorcio, isso a tempos - ela fez gesto com os dedos. - e você ai. - ela limpou uma lágrima que havia escorrido. - A gente sempre soube que isso era um erro...
- Mesmo assim Luli, eu amo você. 
- Me poupe Luan! - Ela saiu dali indo pro andar de baixo me deixando ali com a consciência pesada de mais. 

(...) 

- A gente já vai.
- Tá cedo! 
- Que nada Luan, a gente já vai. 
- Não, fica - Tentei de qualquer jeito fazer os meninos ficarem mais já estava ficando difícil, não tinha ideia do jeito que Jullia estava, já que a mesma ainda continuava indecifrável.
- eu hein Luan? A gente se vê amanhã no Dudu cara! 
- Tá né - Os acompanhei até a porta. Ajudei a Jullia a limpar um pouco pro cima a bagunça que havia ali perto da churrasqueira e logo em seguida resolvi tomar outro banho. 
- A gente vai conversar, depois você pensa em banho. 
- Eu vou depois...
- Para de enrolar - Ela revirou os olhos. - Eu vi Luan, ninguém me contou, eu apenas vi.
- Foi um deslize.
- Não, não foi! 
- Foi - concordei com a cabeça.
- para de tentar fazer graça, que eu já estou sem paciência. 
- Tá - suspirei - Me desculpa amor, foi sem querer e ... 
- Luan, quando um não quer dois não beijam. 
- Ju esquece isso.
- Para Luan, não vou esquecer, vai saber quantas vezes vocês já ficaram. 
- foi só essa. - Odiava mentira, mas não queria acabar com o meu casamento assim.
- Jura? 
- Juro. - cruzei os dedos atrás de mim, talvez assim não virasse pecado.
- pra quem dizia que odiava traição, você achou certo? 
- Não amor - Me aproximei dela. - Eu fiz errado - abaixei a cabeça pouco constrangido. - Me desculpa.
- eu não sei. - Ela se trancou no banheiro, e logo em seguida escutei o chuveiro abrir. Resolve deixá-la pensar, joguei-me em minha cama, e revi meus atos, não estava certo, mas Luiza era prova de que o proibido é mais gostoso. 

(...)

Narrado por Luiza.

Cheguei em casa com a cabeça a mil,  eu precisava acabar com isso, sabia que não estava certo, mais todo esse amor ferrava com tudo.
- eu odeio ele - A porta bateu, despertando-me.
- O que houve? - Jadoka estava em minha frente aos prantos.
- o Lucas não quis aceitar meu filho...
- Calma, senta aqui - A puxei e fui até a cozinha pegar um copo de água para que ela se acalma.
- Ele disse que era culpa minha amiga - ela me abraçou ainda chorar.
- Hey, calma, olha o meu afilhado ai dentro - beijei seu rosto, limpando suas lágrimas. 
- eu não fiz porque eu quiz.
- eu sei, mais não adianta nada ficar assim.
- É um filho Luiza, nosso filho...
- Sim, mais ele tá de cabeça quente, calma. 
- atende a porta pra mim - a mesma se levantou indo para o quarto, já que a campainha tocava e tínhamos ideias de quem era. 
- é melhor você ir pra casa - Nem deixei com que ele se pronunciasse - ela não vai querer falar com você tão cedo.
- Eu preciso falar com ela.
- não, hoje não.
- Por favor Luli.
- Não Lucas, ela está grávida e não pode passar nervoso.
- é rápido, eu vou pedir desculpas e ...
- Se tivesse compreendido, talvez você não precisaria está aqui. 
- Luiza eu...
- Perdeu a cabeça, eu sei, mas você falar com ela agora, com ambos de cabeça quente, não vai adiantar.
- mais eu preciso.
- Amanhã, amanhã é outro dia. - O mesmo me olhou com cara de cachorro sem dono, e virou-se indo embora.  Fechei a porta e encontrei Jadoka com a ponta do nariz todo vermelhinho.
- É amiga, estamos com a vida amorosa abalada. 
- É... ...pera, o que houve?
- digamos que a Jullia pegou eu e o Luan aos beijos - cocei minha nuca.
- A não? Meu Deus! Como assim?
- é - suspirei me jogando no sofá - esquece isso. 
- vamos esquecer tudo hoje.

(...)

A terça-feira havia chegado, e com ela a audiência em que decidiram a guarda de Clara.
- está nervosa? 
- não - suspirei. 
- eu só vou pegar minha bolsa e já vamos. - Jadoka subiu as escadas um pouco rápido, já que deveríamos chegar com antecedência até o fórum. 
- O que a Jullia está fazendo aqui? 
- deve tá com alguma causa.
- bom dia.
- bom dia doutor Carlos.
- vejo que a senhor Vanessa trocou de advogada.
- O que? - arregalei os olhos, sabia que Jullia era uma pessoa super profissional, e esperava que ela não misturasse tudo com sua vida pessoal. 

Narrado por Jullia.

Desde o começo de todo o processo que dona Vanessa causado por conta de Clara, ela me chamou para que apurasse toda essa causa.
No começo admito que fiquei com receio, já que Luiza era quem queria a menina, e eu via o quando Clara era especial para ela. Mas agora, quando eu a via, a cena dela junto do Luan vinha em minha mente, e dona Vanessa vinha insistindo muito para que eu a defendesse. E por fim acabei aceitando. Não que eu precisasse de dinheiro, mas Luiza havia beijado Luan, e isso eu não podia perdoar jamais.


Autora.
QUE SAUDADES!!
To sem PC ainda migas! :/ 
Não tenho ideia do tamanho!!
Feliz dia das mães pra mamãe de vocês! Okay??
Mas, acho que Jullia vai se vingar, em?! Kkkkk
Comentários, ideias, sugestões, criticas educadas sempre bem vindas.
Beijos. 

2 comentários:

  1. Larga o Luan, Luíza. Tenho certeza que a Jullia vai se vingar! Amando Nath

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  2. Tô sebtinde cheiro de treta... Luli linda deixa o tonto Luan sofrer um pouco assim ele te dá o devido valor... continua

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