Capitulo 33.

Narrado por Luiza.

- E como a gente fica? - Estava deitada sob o peito do Luan, em quanto esperávamos com que as meninas nos chamassem.
- vamos pensar só no hoje, e esquecer o amanhã. Esquece hospital, esquece Jullia, esquece Daniel - o mesmo revirou os olhos. - Esquece tudo, pensa só na gente aqui.
- mas....
- Eu sei que não é certo - ele suspirou, em quanto fazia carinho em meus cabelos. - mais eu quero você, depois quando a gente voltar...
- tudo volta ao normal - senti meus olhos inundarem.
- não Luli - ele segurou meu rosto - eu me separo, e a gente vê no que dá. - Automaticamente sorri, e o mesmo grudou nossos labios em mais um beijo.
- Luli - Jadoka batia desesperadamente na porta, o que fez eu e Luan assustarmos. Levantei-me da cama num pulo.
- O que foi sua doida? - abri a porta rindo, e notei que Luan se parou atrás de mim.
- me help - ela entrou no quarto desesperada, e foi até o banheiro, onde havia deixado minhas maquiagens. Em poucos minutos a mesma voltou, e agora de baton - Ai - ela suspirou - esqueci meu baton em casa.
- Sua louca - Luan protestou - quase mata a gente do coração.
- Ai gen... - Ela olhou no criado mudo, onde havia um pote de nutella. - Seus cachorros!
- Ops - Luan colocou a mão na cabeça - esqueci de guardar.
- Eu quero.
- Depois a gente te da sua gorda. - Fomos indo em direção a porta para sairmos.
- Desculpa ai Sr gostoso. - ela saiu cutucando o Luan.
- Eu sei - ele fez pose todo convencido, não me aguentei e cai na gargalhada.

(...)

- Vai Luan.
- não vou nem a pau nesse trem.
- por favooor .
- não .
- Vamos comigo Marquinhos?
- sabe Luli, to afim de ir na roda gigante não.
- Então eu vou sozinha. - Entrei na fila.

Narrado por Luan.

- Po cara, ó o loirinho la dando moral pra Luli. - Marcola começou a rir, e foi ai que olhei pra fila, e via que o cara falava algo para ela que ria.
- Sassinhora. - respirei fundo - ta, eu vou nessa coisa.
- Oxi, Luan você ta muito estranho.
- to nada, ala o Douglas te chamando, vai la. - Fui até Luiza, que ainda continuava de papinho com o viadinho. - Me convenceu.
- Ain, que bom que você veio. - ela se pendurou no meu pescoço me abraçando.
-Po Luli - suspirei derrotado - eu não gosto desses negócios.
- Eu vou está com você - ela sorriu.
- tudo bem vai - beijei sua testa.
- Amiga, como você convenceu esse ser?
- nem eu sei - ela gargalhou.

(...)

-  Acho que comi muito algodão doce!
- acha? - ironizei.
- me deixa.
- três gordas. - Marcola disse, em quanto vinha atrás de mim comendo um cachorro-quente.
- disse o magrinho. - Jadoka revirou os olhos, arrancando risada de todos.
- amanha tem mergulho né? - Já estávamos voltando do parque, já que ainda iriamos para uma festa de verão.
- tem - Luiza comia uma maça do amor, e estava com a boca toda vermelhinha. Sorri com o meu pensamento, pois no mesmo eu me imaginava a beijando daquele jeito.
- com que roupa se vai numa festa de verão?
- da muito bem pra ir com essa que você ta Bru.
- se eu não tivesse me sujado toda de algodão doce, talvez eu iria com essa - Luiza olhou para o macaquinho azul, que caiu feito uma luva em seu corpo.
- também né - sorri, e tire sua maça de sua mão, mordendo a mesma.
- Hey, isso é meu.
- é? - olhei em volta da maça - tem seu nome não.
- mais é meu - ela tirou da minha mão.
- O Luan é muito burro - Piroca protestava desde a hora que tentei pegar um urso para ela numas barraquinhas que havia por lá. Olhei para Luiza, e acabei rindo, já que lembrei na nossa conversa de mais cedo.
- Porque não pediu pro Breno?
- eu pedi, e ele também não consegui.
- Aquele trem era difícil.
- a claro - ela revirou os olhos.
- Otavio, tem como ir mais rapido? - Soroca havia levado seu motorista - Quero fazer xixi - Jadoka se segurava toda no banco.
- Até que não fomos muito parado né.
- Só não gostei daquela ruivinha que trabalhava na barraca de tiro - Jadoka revirou os olhos - te deu mole na minha cara.
- relaxa, só tenho olhos pra você - Lucas a beijou.
- Paro ai - Marcola, se levantou, indo sentar no meio dos dois.
- como você é chato.
- não sou espelho. - Lucas deu um pedala na cabeça do mesmo.
- o Well vem amanha?
- Vem - suspirei, já que iria trazer o mesmo para que pudesse ter um pouco mais de paz, sem causar tumulto algum.

(...)

- O que a caixinha de leite falou pro leite de saquinho?
- não sei.
- Vem pra caixa você também, vem! - Cai na gargalhada junto do Marquinhos, em quanto o resto do pessoal nos olhava.
- Essa foi a melhor cara - Marquinhos bateu em minha mão ainda rindo.
- Ninguém merece ouvir essas coisas as 09:00 da manhã. - Bubu revirou os olhos.
- Ai meu Deus - Luli caiu na risada, e do nada começamos um rir da risada do outro.
- Chega - Jadoka falava sem ar.
- Ok - Olhei para o Marcola, e danamos a rir de novo.
- Luan, o iate já ta a espera de vocês.
- Bora cambada. - Sai na frente ainda rindo.
- Cara, vocês são muito idiotas, eu hein.
- foi o Marcola.
- vem não, tudo eu.
- a tadinho dele - Luiza pulou nas costas do mesmo.
- só porque eu sou gordo.
- a gente nem tinha lembrado disso. - Olhei para Luiza, que estava olhando para mim, e começamos a rir.
- Paro os dois, tão muito felizinhos.
- deixa a gente - revirei os olhos.
- é .

(...)

Narrado por Luiza.

Um dos dias que eu mais temia chegou, a nossa volta para a vida real. Esses seis dias haviam sido os melhores pra mim por toda minha vida. Não sabia como iria encarar o Luan depois de tudo aqui que havia acontecido, foram seis dias necessários para que meu amor por ele se tornasse cara vez mais forte. E esse era o problema, o maldito amor, o maldito sentimento que eu carregava a anos... ... Se a gente voltasse, e ele continuasse o mesmo?

- Ta tudo bem Luli?
- ta sim Luan. - Dobrava algumas roupas que haviam ficado limpas, e guardava dentro da minha mala.
- Luli eu te conheço. - Ele se sentou próximo a mim. - e eu também já sei o motivo.
- Luan, eu não quero esquecer disso tudo o que aconteceu, mais eu acho que a gente deve e ...
- Não Luli, por favor, me escuta. - Sentei ao seu lado, e o mesmo pegou minha mão. - eu quero te fazer uma proposta.
- Eu, você, dois filhos e um cachorro? - ele riu.
- Essa ainda não - ele levou minhas mãos até seus lábios. - Sabe meu apartamento? - Luan havia comprado um apartamento, em São Paulo mesmo, eu nunca havia entendido o motivo dele ter comparado aquele apartamento, já que o mesmo tinha sua casa. - tudo bem que eu comprei ele só pra encontrar os meninos, pra gente jogar um play, mas... - Meio desnecessário não?! - eu quero te ver nele.
- Não Luan, eu não quero ser sua amante e ....
- Não é ser minha amante Luli - ele deu uma pausa, e depois continuou - é só até eu ajeitar as coisas com a Jullia.
- em quanto isso eu viro sua amante?
- Luli, você sempre soube o verdadeiro sentido de " amante " - ele fez aspas no ar.
- Luan antigamente amante poderia sim ser significado um amor verdadeiro, mais você está ciente que hoje em dia não é assim.
- Luiza por favor. - ele segurou o meu rosto. - eu preciso de você agora, mais que nunca. - e ele tomou meus lábios num beijou. - eu amo você Luli - ele me enxia de selinhos.
- eu também amo você, Luan Rafael.

(...)

1 mês e meio depois....

" Já estou aqui no apartamento e cade você? "  Era a terceira mensagem que chegava, e eu ainda trancava a porta de casa. Eram por volta das 23:00 de uma terça-feira, Luan me esperava no apartamento, como de costume. O mesmo ainda continuava casado, o que já havia gerado diversas brigas entre nós, mais nada do que uns beijos, e carinhos, não resolvessem.
A par de toda situação estavam Bruna e Jady, minhas e confidentes do Luan, ambas nos acobertava, não sei isso fosse certo, mais como o gordo do Luan dizia: " Pra te amar, vale passar por tudo. " 
Fui um pouco rapido até o apartamento, pois haviam 2 semanas que não nos via assim, já que semana passada foi aniversário do mesmo, e apenas um abraço eu havia dado no mesmo.

- Po demorou amor. - eu mal havia acabado de chegar e o mesmo já me beijava, isso era sinal que a saudades estava nos dois, não só em mim.
- Eu dei uma carona pro Dan, já que o carro dele está no concerto - Eu já me encontrava sem folego.
- Não suporto esse cara - ele bufou, beijando meu pescoço.
- Ele é meu colega de trabalho.
- mais já passou disso - ele me largou, e se jogou no sofá.
- Ainda nisso?! - Sim, Luan, havia ficado sabendo que eu e Daniel haviamos ficado, o mesmo tinha feito um drama sem igual.
- Ainda nisso?! - ele imitou minha voz.
- poir que criança em?!
- me deixa.
- poxa amor - sorri, me deitando em cima do mesmo. - eu estava com tantas saudades - mordi a boca dele de leve - e você ai.
ta vai - ele riu pelo nariz, e voltou a me beijar, com todo carinho e safadeza do mundo.

E como sempre acontecia, quando estavamos com saudades um do outros, nos amavamos como se não houvesse amanha.

(...)

- Po Luli, atende esse celular logo. - Como haviamos dormido tarde, acordei meio que bebada de sono ainda com o meu celular tocando. Não estava afim de atender, mais poderia ser algo com o hospital, ou até mesmo a minha advogada que cuidava do caso da Clara.
- alo - respondi com a voz um pouco falha.
- Tia Lui, vem me buscar por favo. - Era a voz da minha pequena, e ela chorava, e esse sim foi um dos motivos para que eu despertasse rapido de mais.



Autora.
Oi amados!! 
LOVE IS IN THE AIR  OOOOO!!!! 
AI AI QUE AMOR! 
Sera que isso ainda vai dar errado? Ou não? Porque o amor deles é forte de mais?!
QUero comentarios, ideias, opiniões, elogios, e criticas educadas.
PS: ME SENTI A PESSOA MAIS FODA DESSE MUNDO, PELO COMENTARIOS DE UMA DAS MINHAS ESCRITORAS FAVORITAS! A GIO DAS FANFICS MEU ANJO. 
Pra quem quiser acompanhar a historia da AnaJu e do Luan, é só clicar no link aqui → http://fanficmeuanjo6.blogspot.com.br/ . Ela me ama tanto, que tem até eu na fic dela. Não que eu seja bebada igual a personagem, claro. kkkkkkkk
PSS: O capitulo anterior, foi um dos mais comentados, obrigada viu? Acredito que surpreendi vocês, e fic feliz por isso!!! 
PSSS: Comentarios anteriores respondidos!!