Capitulo 6.

Narrado por Luiza.

- Caraca Luli - Luan pulou com tudo do meu colo, e começou a abanar meu rosto, sentia minha garganta fechar cada vez mais - Respira, respira - ele abriu a gaveta do criado mudo - Cade a bombinha? - Eu tentava responder mais não conseguia. - Não responde, tenta respirar.
Fazia força, mas não adantava, meu corpo começava a ficar mole, e nada da minha respiração voltar ao normal.
- Toma - ele colocou a bombinha em minha boca, apertando-na - Respira com calma - o ar ia voltando ao normal, mais anda continuava-me mole. - Deita aqui - ele deitou-me na cama, ainda segurando a bombinha em minha boca- Está se sentindo melhor? - concordei com a cabeça.
- Obri...obrigada - disse com a voz um pouco falha.
- Fica quietinha, só respira.
Alguns minutos depois senti minha respiração voltar ao normal, Luan suspirou ao meu lado, minha ficha havia caido. Eu perdi o amor da minha vida. Senti meus olhos enxerem de lagrimas.
- Que susto Luiza - ele beijou minha testa - Passou varias coisas ruins pelo meu pensamento e - ele olhou pra mim, sequei as lagrimas que caiam numa facilidade.- O que foi pequena?

- nada - sorri amarelo

- Luli o que aconteceu? 

- não sei

- o que aconteceu com o seu emocional? - ele deitou-se também - não vejo você assim desde que a Jady foi morar na Flórida.

-é... ...é... É a poeira - sorri sem mostrar os dentes.

- Luli sua mãe não deixaria seu quarto com poeira por conta da sua asma, sem contar de que envolve com o seu emocional - ele fez uma pausa - você ficou assim só porque eu disse que estava apaixonado? 

- na... Não  - sorri fechado - são as poeiras dos livros. - beijei seu rosto - mas, quem é a garota? 

- a Luli você me preocupou, não sei se vou conseguir falar isso pra você - ele coçou a nuca.

- pode contar Lu, eu já estou bem. 

- A Luli, o nome dela é Jullia, é a loira da balada. 

- loira Luan? Não cansa de loira não? - bufei, já estava de saco cheio dessa paixão dele por loiras. 

- a Luli - ele riu - eu pego morenas também.

- quase nunca, Luan Rafael - revirei os olhos, me sentia péssima em falar isso com ele, mas tinha que manter MEU posto de melhor amiga. 

- Luli as únicas morenas da minha vida é você e a mamusca, e as neguinhas que são morenas. 

- Ta Luan - sorri de sua fofura - mas é a Bruna? 

- aquela lá tá loira. -risos.
- verdade.
To com fome - ele passou a mão em sua barriga. 

- sempre né? - levantei-me - vem, vamos procurar o que comer.
Todas as vezes que Luan se entregava ao um novo amor, a gente meio que se afastava, por culpa minha, preferia ficar distante do que vê-lo trocando beijos e carinhos com outro alguém.
(...)
Ao fechar a porta, olhei no relogio da sala que marcavam 17:30, Luan havia passado a tarde comigo, meus pensamentos voavam, não estava acreditando. Sei que vi o apaixonar, e desapaixonar, mas as frases dele vinham em minha mente " Agora eu acho que caso Luli". Tomei um banho ainda com os pensamentos longe, arrumei-me, pegando minhas coisas indo em direção a faculdade, tratei logo de pensar em outras coisas, não poderia ficar no modo avião, havia prova hoje.
(...)
A prova havia sido FODA! Luan a todo momento vinha em minha cabeça, nem esmalte em uma das mãos eu tinha mais, esse amor que só eu sentia, estava me sufocando.
- LUIZA - Babi berrava.
- Oi cacete?
- Estou a tempos te chamando, esta ai viajando na maionese.
- Ahn, me desculpe - sorri fechando.
- O que aconteceu?
- Nada de mais - iamos em direção a cantina, pois ainda teria mais um tempo de aula.
- Luiza até sem esmalte você esta.
- Eu fiquei longe das minhas crianças e ....
- Luiza? - Escutei uma voz atrás de mim, virei-me dando de cara com o Professor João.
- Oi professor?
- Quero conversar com você, será que posso?
- Claro, é Babi compra uma barrinha de cereal pra mim - dei o dinheiro a mesma, e segui o professor em direção a sala.
- Bom, estamos precisando de pediatras no Hospital Santa Maria, e acabei de passar pra chefe do hospital.
- Meus parabéns professor, mas em que eu posso ajuda-lo ?
- Eu gostaria de saber se você não gostaria de trabalhar conosco?!
- E... Eu?
- Sim - ele sorriu - você sempre forá muito dedicada, e seu do seu papel no orfanato e de como as crianças gostam de você.
- Meu Deus - Meu primeiro sorriso sincero depois do Luan ter me contado havia se expandido naquele momento - Professor é uma honra.
- Então isso é um sim?
- Um com certeza. - rimos.
- Eu preciso de um currículo seu, tem como me levar amanha mesmo no hospital?
- Claro - sorri - Muito obrigada - o abracei.
- Por nada.
- Obrigada mesmo, bom agora eu vou que tenho mais um tempo de aula.
- Até amanha.
- Até.
Sai da sala toda feliz, meu sorriso estava na testa - risos - iria fazer o que mais amo, precisava contar para Luan. Antes de entrar em aula, resolvi ligar para o mesmo, mas foi em vão, chamava, chamava e por fim dava de cara com a secretaria eletronica.

Autora. 

FIM DE CAPÍTULO! O que acharam? 

Uma grande surpresa não acham? Luli foi ao inferno e ao céu no mesmo dia #COITADA! - kkkkk - . 

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