- Entra amor - abria a porta para Jullia, já se passavam das 17:00, Luiza se encontrava dormindo, não a deixaria sozinha em sua casa, ela estava se sentindo culpada.
- Tudo bem?
- Aham e você?
-Também -ela me beijou.
- Lu a gente...- Luiza parou no meio da escada - desculpa - ela ficou toda sem graça.
- não foi nada - sorri.
- bom eu e a Bruna estamos indo ao hospital, e de lá eu vou direto pra casa, tá?
- tá - ela veio até mim beijou minha bochecha e deu um comprimentos Jullia, pegou sua bolsa que se encontrava em cima do sofá, e saiu com Bruna.
- o que houve?
- a clara, sofreu acidente e se encontra em coma.
- que pena - Ela fez carinho em meus cabelos, minha branquinha tinha o poder de me deixar feliz, Jullia tinha o jeito de uma menina, ela era toda meiga, uma verdadeira boneca de porcelana, aquela que temos medo de pegar para que não quebre.
(...)
E cá estamos nós, dia 24 de dezembro vespera de Natal! Sempre passavamos na minha chacará, mas este ano mamusca resolveu ficar em casa mesmo, tuda família de CG viria pra cá, motivos de não passarmos na chácara? Luiza teria plantão pela manhã.
(...)
E cá estamos nós, dia 24 de dezembro vespera de Natal! Sempre passavamos na minha chacará, mas este ano mamusca resolveu ficar em casa mesmo, tuda família de CG viria pra cá, motivos de não passarmos na chácara? Luiza teria plantão pela manhã.
- pi?
- oi Bubu?
- a Jullia vem?
- claro né - procurava o que comer - temos que tirar o amigo secreto.
- por isso que estou perguntado né - ela riu, e continuou a escrever em seu caderno.
Sentei-me de frente a ela, em quando a mesma conferia lista de pessoas, pra ver se não faltava alguém.
- Po Bubu agora que me lembrou - bati em minha testa.
- o que ?
- tenho o amigo secreto do escritório também, e o nome de vocês estariam na lista.
- quando?
- no dia 5 de janeiro, já que entro de ferias dia 6. Tem que tirar o papel segunda Uai.
- tá - ela ficou pensativa - caraca Luan, esqueci de colocar você.
- Serio isso? - revirei os olhos - como pode esquecer de alguém tão gostoso, lindo, cheiroso assim?
- suas fãs aumento de mais teu ego pelo amor.
- aceita Bubu, eu não me canso de ser lindo - rimos. Bruna e eu não éramos do tipo que brigávamos por qualquer coisa, claro que briguinha sempre rolam, já que ela é muito chata, mas né.
- atende a porta lá Luan - a campainha tocava, acredito ser algum conhecido já que seu eduardo não havia telefonado. Levantei-me em direção à porta abrindo a mesma, me deparei com Gogo, junto à Manu e a Álvaro.
- luan - Manu pulou em meu colo, a peguei fazia em média de 2 meses que não os via, desde o meu ultimo show.
- Lulis - gogo me abraçou, logo depois que coloquei Manu e a vi sair correndo em direção à cozinha onde se encontrava Bruna. - saudades.
- Saudades gogo - beijei seu rosto. - Fala ai Álvaro.
- eae Luanzera, tudo beleza? -nós comprimentamos.
- opa tudo bão, entra ae rapaiz. - fomos até a cozinha, Bruna levantava-se junto a Manu dizendo que ambas iriam pintar as unhas.
- e o namoro? - Gogo perguntava.
- vai bem - sorri
- tá feliz?
- ela me faz feliz - suspirei e cocei minha nuca.
- que lindo - ela apertou minhas bochechas - sempre achei que você iria ter algo sério com Luiza.
- todo mundo acha, mas eu e a Luli somos como irmãos, nunca rolaria nada nem se quisesse.
Narrado por Luiza.
Havia acabado de acordar, e segui em direção a casa do Luan, pra ver se madrinha precisaria de algo para noite. Notei que a porta da casa estava a berta e que Álvaro marido de Gogo estava pegando algo no carro, o comprimentei e segui em direção à cozinha, pra ver se tinha alguém lá.
- todo mundo acha, mas eu e a Luli - Luan estava falando de mim, pra Gogo acho - somos como irmãos, nunca rolaria nada nem se quisesse - aquelas palavras acabaram comigo, não sei se aguentaria carregar aquele amor por muito tempo, Luan me deixava louca sem ao menos saber. Não havia percebido até então, eu chorava, como uma simples palavra poderia acabar comigo, eu não merecia isso.
Sequei aquelas lágrimas que haviam caído e subi para o quarto de Bruna, esperaria minha cara de choro passar, Luan me conheciam muito bem, e o que eu mais queria era que ele não se ligasse de todo esse amor que eu sentia por ele. Tentaria um jeito de tirá-lo de mim.
- Oi
- Luli - Manu veio correndo e me abraçou.
- meu Deus como você cresceu - beijei seu rosto.
- vem Luli, vamos pintar as unhas.
Aquele final de manha havia sido agradável, Bubu e Manu conseguiram tinham aquela angústia que estava em meu peito, na hora do almoço pensei em ir para casa, mas Bubu me convenceu a ficar e a ir ao supermercado com elas pela tarde.
- ai ele me falou isso, e eu estou muito curiosa e ... - sim, ela tagarelava sobre Rafael, descíamos as escadas com todo cuidado para não borrar as unhas.
- Oxi Luli - Luan chamou minha atenção, ele estava jogando vídeo-game na sala, acredito que Gogo estava na cozinha junto a madrinha - tá aqui desde que horas?
- nem vi -dei uma risada forçada, dei um beijo em seu rosto e fui até a cozinha, pedir a bença de madrinha.
- bom dia - sorri - bença madrinha - beijei seu rosto.
- Deus te abençoe meu amor - ela sorriu - não sabia que estava aqui.
- é, eu estava pintando as unhas com as meninas -ri - gogo quanto tempo - beijei seu rosto também.
- muito - ela riu - fiquei sabendo que agora está formada e trabalhando já - ela passou as mãos em meus cabelos - nem parece mais aquela bebê que peguei no colo.
- a que isso - sorri sem graça - faço o que gosto ne.
- isso é muito bom
- precisam de ajuda?
- não não , já esta tudo pronto. - Coloquei a mesa, para que pudéssemos almoçar. Se foi fácil tirar o Luan da frente da TV? Magina, só precisei ameaçar a contar pro seu personal que o mesmo havia comido doce -risos. Mesmo ele quase com 30 anos, continuava o mesmo criança de sempre, e isso sempre me encantava, seu jeito de menino, seu sorriso, seu abraço, seu cheiro, seus olhos, sua boca, sua voz. Tudo em Luan me encantava.
Autora.
FIM DE CAPÍTULO.
O que acham?
Ain Ain Luli e seu amor incondicional pelo Luan!
Quero comentarios, elogios, criticas educadas, idéias!
Escrevo pra vocês, não pra mim!